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Aqui chegados, é importante não esquecermos o caminho que aqui nos trouxe, e homenagear os resistentes que tornaram esta incomensurável alegria possível, resgatada a ferros de tempos sombrios e difíceis. De volta às grandes vitórias que fizeram do Sporting Clube de Portugal tão grande e popular, por estes dias de euforia lembremos todos os sportinguistas caídos nos últimos anos e aqueles que permaneceram até ao fim fiéis a este nosso emblema. Relembro em particular o meu saudoso tio Manuel de Castro, que me abriu os olhos para a beleza de um jogo de futebol no estádio, e principalmente me ensinou os valores da perseverança e do fair-play, que são as mais sólidas fundações do nosso clube.
Hoje deixemos para segundo plano uma equipa de jovens promessas, a maioria delas nascidas sob a bandeira das cinco quinas. Hoje pomos de lado o presidente vilipendiado mas corajoso que, herdando um conjunto de escombros, conseguiu inverter a decadência do nosso clube. Hoje não falarei do jovem e inspirado treinador, que liderou um balneário heterogéneo para as páginas mais douradas da nossa História. Hoje esqueçamos as claques predatórias e outras enfermidades que nos quiseram roubar a esperança de voltarmos a ser felizes. Porque hoje é dia de lembrarmos todos aqueles que não desistiram de estar onde era preciso nos momentos mais negros da nossa História, para resgatar a dignidade que nos tinha sido roubada. Que com obstinação nunca desistiram do Sporting naqueles dias tristes que pareciam ter chegado para sempre. Hoje é dia de homenagear os associados que se mantiveram firmes nas filas das assembleias, nos lugares do nosso estádio, naqueles tempos sombrios, sempre a apoiar o clube para que pudesse sobrevir um amanhã de esperança. É essa a alma enorme que nos distingue dos demais.
Foi essa alma enorme que eu aprendi com o meu tio Manuel que partiu cedo demais. Uma lição que espero deixar de legado aos meus filhos. O Sporting somos nós, a vitória foi nossa. Somos nós os campeões.
Publicado originalmente aqui
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