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A cadeira onde o Papa descansou hoje após a celebração da missa na Avenida dos Aliados, no Porto, vai seguir para o Vaticano, a pedido especial de Bento XVI, informou a Câmara Municipal de Paredes, município em que a mesma foi fabricada.
A cadeira foi feita numa empresa sediada em Rebordosa – Paredes. Amanhã, um responsável da empresa iniciará o processo de envio da cátedra para sede do Vaticano, em Roma.
No final da Eucaristia, a Família Real oferece a S.S. Papa Bento XVI a imagem em bronze de Nossa Senhora do Rosário. Retirado daqui.
Sua Santidade, o Papa Bento XVI deixou hoje o nosso País. Cá deixou também, e desde já, muitas saudades. A Sua presença foi, para mim, a confirmação do que já sabia mas que muitos teimavam não ser assim: o Papa tem altíssima categoria a todos os níveis. Foi até hoje vítima de uma terrível campanha de imprensa contra Si a que os media de Portugal também aderiram. Tiveram agora de se render à evidência quando 1 milhão de pessoas na rua e a adesão popular à visita pura e simplesmente os "esmagou"! Estou convencido de que a visita do Papa, que trouxe tranquilidade aos nossos espíritos, trará a médio prazo um benefício enorme à sociedade portuguesa e de reimplantação crescente da Igreja Católica, de combate ao materialismo, do ressurgimento da ética (mas não a republicana) e da moral, do valorizar dos costumes e dos princípios, tão distantes daquela que é a actual realidade nacional.
Obrigado Bento XVI por esta memorável visita! Volte sempre!
Fui um daqueles milhares de portugueses anónimos que esteve no Terreiro do Paço na tarde de terça-feira. Confesso que por umas horas o meu coração impetuoso destroçou alguma réstia do pessimismo das espumas dos dias. Por umas horas, arrebatado, comovi-me como uma criança e intimamente clamei, e chorei, e rezei pela minha Pátria, pela minha Igreja, pelo meu Povo e pela minha Família. Há muito tempo não sentia tão confortado na Fé, nesta minha já longa caminhada de Encontro. Naquela tarde eu senti-O imponente no trono de Pedro, naquele belo e descarado Altar no meio da Polis, de vistas para o Tejo e para a História. Senti-O vigoroso na expressão do meu semelhante, no querer do Seu Povo a que pertenço com orgulho. Ali estava Jesus Cristo que um dia me resgatou à morte, cuja ínfima parte do Seu amor gostava eu de saber devolver, pela fidelidade da minha vida concreta.
Alguém me telefonou no final da celebração perguntando se não me sentia mais optimista. Uma necessária resposta rápida não me permitiu retorquir que tenho desses sentimentos, optimismo ou pessimismo, vivas reservas: são afecções às quais é necessário sempre sobrepor a realidade, e essa, no que concerne à Igreja, neste tempo e nesta Europa, não me parece promissora. A Mensagem de Cristo é bela e delicada e o barulho e a vulgaridade hoje se lhe sobrepõe com demasiada facilidade: neste nosso velho e anafado continente, onde a inquietação se trata com uma pastilha, impera o ruído e a trivialidade foi democratizada, massificada. Mas também sei que a História é como uma longa corrida de fundo para um glorioso e inevitável Encontro. Nas palavras de bento XVI: a ressurreição de Cristo assegura-nos que nenhuma força adversa poderá jamais destruir a Igreja. «Eu estou sempre convosco, até ao fim dos tempos» (Mt 28, 20). Eu, confio.
Fotografia cedida pela sempre gentil Miss Pearls
Ficámos penhorados pela atenção que o blog do regime nos dedicou. Sinal de que a atitude do Duque de Bragança foi notada pela sua simplicidade. A fotografia de Dom Duarte de Bragança e da Família Real (sim ela existe, mesmo em República...) a assistirem à passagem do Papa, nas avenidas novas, no meio do Povo, causou estragos e doeu muito fundo aos serventuários do Regime que, do Povo, nem gostam de lhe sentir o cheiro. É que uma imagem vale mais do que mil palavras. E estas foram arrasadoras.
Já aqui afirmei diversas vezes que nada me move contra aqueles que nutrem distintas crenças ou convicções das minhas: alguns dos meus bons amigos são ateus ou agnósticos, e tais traços afectivo-culturais jamais interferiam na nossa relação. Há espaço para todos e o convívio é sempre possível desde que sejam respeitadas as diferenças. Jamais pretendi constranger quem quer que seja a adoptar as minhas crenças ou opções de vida.
A blogosfera e a opinião publicada em geral espelham quanto a mim uma fractura político-ideológica bastante exagerada que não reflecte de todo o verdadeiro sentimento “da rua”. Assim sendo, por estes dias enquanto o Papa inicia a sua visita a Portugal, considero primordial que todos vivamos o acontecimento de forma pacífica e saudável, com a noção de que o acontecimento é excepcional e que liberdade de cada um acaba onde começa a alheia. Que o inevitável incómodo causado pela grande mobilização católica seja tolerada pelos outros: afinal é inegável que por uns dias esta nossa “casa” comum se vai tornar porventura um pouco apertada para todos, como acontece quando organizamos uma grande festa com muitos convidados. Espero que saibamos todos viver esta ocasião muito especial com alegria, civilidade e fair-play. Eu, com a vossa licença vou preparar-me para a festa, para testemunhar estes dias em que a História se faz. Bem-vindo seja a Portugal o Papa Bento XVI.
Costuma-se dizer que todos nós temos um sósia algures por esse mundo. Recordo-me, a propósito, quando um dia, já lá vão muitos anos, numa ópera em S.Carlos, deparei com um familiar meu num outro camarote acompanhado de pessoas que para mim eram completamente desconhecidas. Reconhecera nele o meu Pai e o facto era altamente intrigante. O que faria o meu Pai naquele camarote em pleno teatro sem me ter dito nada? Obviamente que não era ele. Mas era tão, tão parecido, que até eu próprio o confundi. Vem isto a propósito da imagem que hoje publicamos. Neste caso é a sósia de S.S. o Papa Bento XVI. Perdida algures na Europa Central, quiçá mesmo na Alemanha, numa povoação distante, daquelas que nem sequer aparece no mapa, uma anónima camponesa confunde-se com o Papa. Revela a mesma alegria de viver. É assim a vida com todos os seus mistérios...
Interessante entrevista a de Agostinho Borges, Reitor do Instituto Português de Santo António, que nos dá a conhecer a faceta menos conhecida de Bento XVI. Isto no mesmo dia em que o DN continua sua "cruzada" contra a Igreja Católica dando ouvidos a um padre sem paróquia que, numa entrevista patética, afirma que o Papa "fez por derramar umas lágrimas de crocodilo para a comunicação social...". O que vale é que os leitores do diário não são parvos...
(...) "Os promotores da distribuição de preservativos em todos os actos públicos da visita de Bento XVI a Lisboa, Fátima e ao Porto, andam a ser ameaçados, por diversas vias, blogues conspícuos incluídos, de medidas drásticas. Decididamente, o fair play não é uma prioridade da nossa sociedade civil."
Eduardo Pitta, in "Fair Play"
De repente a sociedade portuguesa ou melhor, algumas cabeças pensantes da mesma, tornaram-se insuportavelmente intolerantes. E o alvo foi, como não podia deixar de ser, a Igreja. É fácil bater em quem, por norma, não se defende. Agora vai-se mais longe e, a propósito do possível gasto de 200 mil euros que custará o altar que o Papa Bento XVI utilizará numa missa em Lisboa - que já sabemos não ir ser paga pelo erário público - contrariamente a uma campanha da ILGA paga por todos nós, compara-se tal gasto com "pornografias".
A verba parece alta, sem dúvida, mas se for obtida através de mecenas, de onde é que vem "mal ao mundo? Faz-me lembrar aqueles que, não sendo católicos, e que se dizem mesmo ateus, teimam em se pronunciar publicamente de forma crítica sobre temas que são de exclusivo interesse dos crentes. Bem prega Frei Tomás...
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