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Último dia. Entrei e um tsunami de bandeiras vermelhas e bandeiras brancas quase me afogou. Já me davam uma, comentei. Afinal, eu tinha de ser um infiltrado completo e até levava uma t-shirt cor-de-laranja. Passei as banquinhas de pulseiras e inutilidades que tais e desci até ao palco principal onde um Jerónimo de manga arregaçada e voz projectada bramia contra a política de direita, o grande capital e as coisas do costume. A cassete. Torna-se tão ridícula a repetição do discurso que até o ouvi, em parte, queixar-se da especulação imobiliária. O senhor tem andado por cá nestes últimos dois anos, perguntei-me. A seguir ao discurso, seguiram-se os maravilhosos, e aqui não há qualquer ironia, cânticos do partido comunista. Confesso, adorados leitores, que me arrepio quando oiço as pessoas, aquelas pessoas, a gritar tão alto que querem um «mundo sem amos» e que um dia o «sol brilhará» para todas elas. Sim, sou um mariquinhas, mas que fazer?
O calor era quase insuportável quando cheguei. Era meia tarde. A «hora do calor». E na Atalaia não fazem por menos. Como sempre se faz, circulei. Encontrei amigos, pus conversa em dia – há tanto tempo, pá! – e voltei a circular, circular. Experimentei uma entrada na Festa do Disco, coisa grande bonita e barata. Havia ali milhares de DVD’s e discos, ora pois, a preços que riam para mim, atrevidos.
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