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O desastroso mandato de José Sócrates à frente do Governo do PS foi, finalmente, "percebido" pelos portugueses. E estes ainda não começaram a sentir "no bolso" os efeitos do consulado socialista em sede de ordenados e de IRS. Quando assim for o caminho para a "razia eleitoral" rosa pode ser uma realidade. Daí o recuo estratégico de Sócrates numa tentativa de recuperar fôlego. Mas o tempo está contra ele.
No passado dia 19 de Maio, data aliás em que foi resolvida a crise tailandesa, o Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros da Assembleia da República, José Ribeiro e Castro, teve a oportunidade de reunir com o Embaixador da Tailândia em Portugal, Kasivat Paruggamanont, tendo como agenda a situação então vivida em Bangkok. Na reunião estiveram ainda presentes o Ministro Conselheiro Danai Menabodhi, o Primeiro Secretário Anan Pikultipsakorn e o ex-deputado Pedro Quartin Graça, autor destas linhas. Recorde-se que no próximo ano se comemorarão os 500 anos de relações de amizade entre Portugal e o Reino do Sião, efeméride a que a Tailândia dá a maior importância e que seguramente Portugal não deixará de celebrar de forma muito condigna. Mais fotos aqui.
Está na moda "bater" nos deputados ou naqueles que o foram no passado. Mas é preciso haver limites para tudo e não passar "do 8 ao 80", com isso fazendo constar que todos são iguais, quando tal não sucede. Vem isto a propósito de um post publicado por Pedro Correia, no "Albergue Espanhol" intitulado We'll always have Paris onde este jornalista, no passado dia 25 de Abril, disserta sobre as viagens de Inês de Medeiros. Até aqui tudo bem. Onde começa a estar "mal" é nos comentários, de baixíssimo nível e autêntico insulto que são feitos no referido post. Em causa está um ex-colega meu, o historiador José Freire Antunes, ao qual é imputada uma alegada tentativa de, na X Legislatura, ter tentado, nas palavras do leitor "Luís", "uma marosca similar ao dar como morada Bruxelas. A AR não deu provimento a esse pedido e freire Antunes lá teve de deputar durante 4 anos pelo Porto." (Sic).
De imediato, outro leitor, este identificado como "Alves Pimenta", logo acrescenta: "Ele deputa onde calha, desde que calhe... Mas, no caso, nunca chegou a abrir a boca: apenas se sentava ou levantava, conforme lhe mandavam. Qualquer filho deputa assim, não?"(Sic).
Para além do nível em causa, que não abona a favor dos seus autores, importa aqui esclarecer, em abono da verdade, que os factos pretensamente imputados a José Freire Antunes são falsos. E digo-o com conhecimento de causa e também com base em prova documental: nunca este ex-deputado tentou fazer crer que morava em Bruxelas para, dessa forma, poder receber mais verbas por parte do Parlamento. Morava e mora em Carnaxide, local que deu como morada quando tomou posse e que ainda mantinha quando abandonou funções.
Insultar e imputar práticas falsas a pessoas de bem é muito feio. É que, na política, também não pode valer tudo!
Há discursos que merecem ser atentamente seguidos. Foi o caso do discurso de José-Pedro Aguiar Branco na cerimónia de evocação do 25 de Abril na Assembleia da República. Uma "pedrada no charco" da pasmaceira habitual.
11 de Maio de 1978, o presidente do Parlamento – o socialista Vasco da Gama Fernandes (1908-1991) – informa os deputados da visita de uma missão parlamentar espanhola.
O Diário da Assembleia da República do dia seguinte descreve o incidente que o anúncio causou: «Mas acontece que há pouco também recebi a informação de que vêm nessa missão cinco senhoras espanholas. Olé!», disse o presidente, acrescentando: «Todos temos um bocadinho de espanhol no sangue…».
A deputada Helena Roseta (então no PSD), pediu a palavra para protestar contra «a forma corriqueira e pouco digna» como o presidente do Parlamento se referira às visitantes.
Vasco da Gama Fernandes, um advogado de 70 anos, fez jus à fama de desbocado «Sra. Deputada, terei de lhe responder que me é completamente indiferente aquilo que a Sra.Deputada acaba de dizer.(…)Do que mais gostam as senhoras espanholas , quando passam na rua, é que lhes dirijam um piropo e que digam “Olé!”. Ficam imensamente satisfeitas…».
(Transcrito do livro Frases que fizeram a história de Portugal, de Ferreira Fernandes/João Ferreira, editora A Esfera dos Livros, 4ªedição, Fevº2010)
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