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O grande aldrabão

por João Távora, em 18.09.17

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 «A minha classificação sobre as agências de rating é que são lixo. Foi por isso que rescindi, aliás, o contrato com todas quando era presidente da Câmara de Lisboa. É uma gente que já demonstrou não ser minimamente credível, fiável.»

 

António Costa

Jornal de Negócios,4 de Julho de 2015

(Via Pedro Correia no Delito de Opinião)

 

O regresso da Múmia

por José Mendonça da Cruz, em 24.11.15

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O governo de António Costa será ruinoso para o país. Qualquer governo do socialismo mumificado que caracteriza o PS português seria ruinoso para o país.

A múmia socialista não compreende a globalização (Soares afirmou que devia haver «um organismo» que «gerisse» a globalização, num dos pronunciamentos mais imbecis da actualidade), não compreende os mercados (chama-lhes «casino», sem reconhecer que «os mercados» são a pura imagem das decisões de investimento de indivíduos livres em enconomias livres) e, consequentemente, não compreende as noções de poupança e investimento. Em vez de poupança, a múmia quer mais consumo privado para «reanimar a economia» (como ignora a globalização, não a preocupa o aumento das importações); em vez de investimento egoísta para o lucro, quer investir o dinheiro dos outros em causas muito bem sonantes e muito pouco escrutináveis: cultura, formação, conhecimento, cidadania (as ideias bem sonantes e pouco escrutináveis são o paraíso dos incompetentes e dos corruptos).

O cadáver socialista não aceita a ideia de crescimento através do investimento privado, e, por isso, estriba-se no bafio marxista para pronunciar que os privados são egoístas, logo prejudiciais, e que o investimento público é neutro, logo virtuoso. Já vimos como a mais sólida e proveitosa reforma do anterior governo (a do IRC) foi revertida pelo mesmo PS que a assinou e depois renegou, pois como sabemos a múmia socialsta não tem palavra. Em breve veremos como a hipoteca a PCP e CGTP voltará a atirar os transportes públicos para os défices operacionais, as paralisações puramente políticas, e o regresso à condição de «banca clandestina» para esconder dívida. A isto se juntará o carrossel de dinheiros a que Costa chama «esquema de financiamento» e que propõe para alimentar esses transportes mal geridos: parte do ISPP, parte do IMI dos proprietários favorecidos e a totalidade da receita de publicidade em outdoors nas grandes cidades.

Não houve país que não caminhasse para a pobreza e a ruína económica com este guião, mas as múmias, por definição, não aprendem. Os povos iletrados, infelizmente, também aprendem devagar, só à custa própria, e só após desgraças repetidas. A iliteracia económica e financeira é cara, mas a iliteracia económica e financeira é o oxigénio da múmia.

Infelizmente, a múmia ruinosa será aplaudida durante bem mais do que os seis meses ou o ano que os optimistas prevêem. A bancarrota pode ser rápida, mas a evidência da bancarrota pode ser tão demorada como é recuperar dela (não se esqueçam, afinal, que -- contra toda a evidência, todos os indicadores, todo o bom senso e todo o instinto de sobrevivência do contribuinte, Sócrates foi reeleito). Sabemos que temos como primeiro-ministro, um derrotado sem sombra de pudor ou vergonha. Sabemos que temos sob o título genérico de «comunicação social» uma hoste de gente que não vacila perante a desonestidade intelectual mais abjecta. Sabemos que os gastos públicos irresponsáveis e ruinosos produzem, durante um período considerável, uma ilusão de bem estar duradouro. Sabemos que os interesses instalados curam muito bem (curam muito melhor) dos seus interesses quando os tratam nos bastidores e têm como interlocutor um governo socialista (que sempre engalanará as negociatas com proclamações bonitas - como engalanou as rendas do sector da energia com ilusões de «vanguarda ecológica», e as piores asneiras das PPPs com gritos de «combate à interioridade»). Sabemos que um dos povos que patenteia maior iliteracia financeira a nível mundial tomará por boa qualquer decisão ruinosa, desde que apresentada com cores bonitas. Sabemos também de muita cupidez e arrivismo que chegam cheios da habitual fome e da proverbial sede. E sabemos, por fim, que aquilo que entre nós passa por «comunicação social» poucas vezes passa de uma cegueira de causas ou de uma venalidade militante. Costa e a múmia socialista, para mal do país, estão aí para durar até ao desastre inevitável.

A grosseria que a esquerda introduziu na política desde há 10 anos, a sua soberba e a sua cupidez hão-de rosnar a quem discorde: «Habituem-se!». Mas não vai haver hábito. O que terá que haver depois de mais esta festa trágica será a apresentação das facturas, a responsabilização pelos danos e o justo tratamento para os companheiros de caminho.

 

 

 

Virar de página

por João Távora, em 24.11.15

"O que não se pode resolver resolvido está", diz o povo: António Costa, que será sempre lembrado como "o derrotado", sem o "beneficio da dúvida" ou "estado de graça" conseguiu a proeza de chegar a primeiro-ministro de Portugal e traz de volta alguns dos protagonistas da bancarrota de 2011. Apesar dos maus sinais, para bem dos portugueses espero que impere algum sentido de responsabilidade e que os ventos da fortuna internacionais não precipitem o País de novo no abismo. 

Está quase, ó Costa!

por João Távora, em 23.11.15

Com a gentileza de um nosso leitor. 

A grande salganhada

por João Távora, em 11.08.15

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Sobre o caso dos cartazes do PS com testemunhos de desempregados, já o dissemos há dias: não passariam de um faits divers sem importância se as pessoas não acreditassem que nas eleições de 4 de Outubro o que está realmente em jogo é competência na gestão de uma crise que não está ainda sanada. Agora, gostaria de conjecturar  sobre as causas de tanta incompetência e descuido em matéria tão sensível como a comunicação. Suspeito que a resposta seja muito simples, que tenha afinal que ver causas orçamentais e o velho erro de se subvalorizar as questões de comunicação. Confesso que como profissional, tenho a experiência de me ver obrigado a malabarismos na tentativa de adaptar um projecto a limitações financeiras impostas pelo cliente. Nunca até hoje nada de grave aconteceu porque sempre soubemos dizer “não” quando os resultados dum projecto eram demasiado ameaçados, continha demasiados riscos. Acontece que “queimar etapas” e prescindir de recursos pode resultar na perversão total dos resultados pretendidos: uma ideia tem de ser bem testada em grupos de trabalho devidamente adequados e os riscos éticos, políticos e legais na sua implementação (nada impede a utilização de figurantes voluntários) devidamente acautelados. Por exemplo, parece-me de bastante evidente que um adulto na força da idade, profissionalmente habilitado e socialmente integrado não goste de se confrontar em cartazes gigantes, assumindo cinco anos sem trabalho, e decididamente os "voluntários" não foram devidamente (por escrito) informados sobre os termos e consequências da sua colaboração. Já a questão da data e dos números referentes ao desemprego, é um erro decorrente de uma narrativa política equívoca em si mesma - o desemprego disparou em plenas funções do governo socialista e não há como fugir desse facto. O melhor mesmo é não se brincar com os números nessa matéria. 

 

Finalmente umas palavras sobre o “não caso” dos cartazes da coligação  por desforra agora denunciados por fontes socialistas nas redes sociais: ao contrário do provérbio popular, o gosto pode-se discutir, mas comparar a utilização autorizada de imagens em distribuição comercial, adquiridas legitimamente (mesmo que sem exclusividade) nos chamados “bancos de imagens” com o caso dos falsos testemunhos dramáticos na primeira pessoa por (in) voluntários da  Junta de Freguesia de Arroios, é comparar a beira da estrada com a estrada da Beira. Não, não foi mau gosto, foi uma enorme salganhada fruto de duma incompetência que marcará indelevelmente a campanha eleitoral de António Costa.

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Publicado originalmente aqui

Imagens: Observador

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 É com espanto que oiço analistas entusiasmadíssimos com o plano económico apresentado ontem pelo PS “em nome da pluralidade democrática”. Para eles não interessa que o plano seja mau, irrealista e perigoso, desde que introduza uma diferente narrativa na disputa politica: o fim da austeridade e o crescimento económico fundado no consumo interno. Uma sedutora aldrabice que nos deve fazer gelar de pavor: eles não aprenderam.

*Humberto Eco

Lisboa mal amada

por João Távora, em 01.04.15

António Costa abandona o barco e eis que é cooptado para presidente da Câmara Municipal de Lisboa um portuense desconhecido, à revelia dos lisboetas. E depois queixam-se da falta de confiança nas instituições políticas e da abstenção.

O bailarino

por João Távora, em 02.06.14

A dada altura ficamos a saber que António Costa estudou ballet no Conservatório de Lisboa, escola onde “havia de tudo: os filhos das famílias ricas de Santa Catarina, mas também os filhos das prostitutas e dos operários”.

 

Victor Cunha Blasfémias

A grande ilusão

por João Távora, em 01.06.14

Estou persuadido de que António Costa tem mais tarimba política que António José Seguro e até dou de barato que a sua figura associada à institucionalidade dos cargos que já exerceu no governo infunda ao Zé Povinho acrescida “ilusão”. Mesmo que os tenha exercido sob a liderança de José Sócrates, o primeiro-ministro que conduziu o País à falência e que assinou o acordo de resgate com a Troika que acabámos de cumprir com língua de palmo. Mas se em situações de aperto histórico é conhecida a tendência dos portugueses para o sebastianismo, nem isso justifica as expectativas infantis que gera a possível troca de liderança no Partido Socialista. Mais a mais na actual conjuntura em que o centro de decisão das mais importantes questões políticas e económicas para o País se transferiu para tão longe de S. Bento. Tentar iludir os portugueses sobre isso, além de uma puerilidade, constituirá uma fatal machadada no regime. 

 

Foto: André Kosters/Lusa

A quem deseja António Costa agradar?

por João Távora, em 07.12.12

 

Ao que consta, ontem, as intensas chuvas que caíram sobre Lisboa inundaram a rotunda do Marquês de Pombal, caso inédito não fosse a mal amanhada "engenharia" promovida por António Costa numa acção de propaganda barata cuja única consequência prática é o afunilamento do trânsito da Avenida da Liberdade e definitivo bloqueio ao acesso das pessoas à desertificada baixa pombalina.
Acontece que nos dias de hoje, para os milhares de lisboetas que foram atirados para os subúrbios por causa da especulação imobiliária e duma desgraçada lei de arrendamentos, uma viagem pontual para o centro da cidade em transportes públicos é mais oneroso que a utilização do transporte próprio. Ir a um teatro da baixa ou visitar um familiar naquela zona de Lisboa tornou-se um autêntico pesadelo para os “degredados” como eu. O mais irónico é que isso não acontece aos seus habitantes… pela pior das razões: estão em processo de absoluta extinção. Envelhecidos e abandonados em pequenas ilhas decrepitas, resta conformem-se com o isolamento. 

 

 

Foto: Nuno Castelo Branco

Malfadado sítio...

por João Távora, em 10.09.12


Entrar, contornar e sair incólume da rotunda do marquês foi até há pouco tempo a extrema prova de perícia para o condutor Lisboeta. A CML balança-se agora a mudar todo o esquema: para já conseguiu-o, paralisando o trânsito

O digno sucessor

por José Mendonça da Cruz, em 08.06.11

 

O facto de António Costa não ter querido ser, agora, secretário-geral do PS confirma-me que António Costa quer ser secretário-geral do PS. Sê-lo-á quando interessar. E será quem melhor encarna o partido.

Porquê? Porque António Costa acaba de provar que é um socialista verdadeiro. Foi no Intendente que o provou.

O Intendente é um bairro degradado em termos sociais e imobiliários. Gente com vidas normais vive refém de traficantes, drogados e marginais, em prédios degradados em que ninguém quer investir.

Há, é claro, uma maneira de combater este estado de coisas, que é a maneira do estado de Direito e das Câmaras competentes: uma política de rendas moderna, uma política anti-droga firme, uma política anti-prostituição integradora, uma política de segurança consistente. Giuliani mudou Nova Iorque assim. Mas é difícil e dá trabalho.

Há outra maneira, a socialista.

Começa, é claro, por gastar. E assim fez António Costa.

Havendo dezenas de prédios do património da Câmara de Lisboa devolutos (até do outro lado da rua), preferiu arrendar e remodelar um edifício histórico, a cerâmica Viúva Lamego, para lá se instalar. Saem, então, 670 mil euros de dinheiro dos contribuintes para pagar adiantado 10 anos de renda da sede provisória em que Costa ficará apenas 2 anos. Some-se-lhe os custos de ter duas sedes de Câmara abertas.

Continua com equívocos sobre símbolo e privilégio. 

Havendo Polícia, e cabendo-lhe uma missão de segurança pública, no entanto a Polícia não acudiu ao Intendente. Mas agora, com o Presidente da Câmara lá (ao menos de dia) a Polícia vai ter que acudir. António Costa defende que a sua mudança para o Intendente é simbólica e dignificadora. Mas é exactamente o contrário: é a confissão de que não se pede à Polícia que cumpra rotineiramente a sua missão, bastando que a cumpra quando está «uma alta individualidade» presente. A Polícia é para defender a Câmara e a Câmara só defende os cidadãos quando estão ao pé.

Termina com aquela visão especial que os socialistas têm da economia.

Como abominam (ou fingem que abominam) o mercado, os socialistas vêem sempre (ou fingem que vêem) os negócios como situações de excepção. Escapa-lhes (ou fingem que lhes escapa) que aquilo que os negócios realmente exigem é a previsibilidade dos factores. No Intendente, António Costa acredita no efeito milagroso do seu gesto de excepção: em vez de lei e ordem, o que oferece é o temor reverencial perante a sua alta presença. Tem-na em tão boa conta que julga que, só por isso, os proprietários investirão, os comerciantes e as empresas acorrerão, a prosperidade florirá.

E se, daqui a 2 anos, gasto mais um rio de dinheiro, não investirem? E se não acorrerem? E se não florir?

Não faz mal. Daqui a 2 anos o mandato chega ao fim, Costa já terá extraido todo o benefício noticioso desta acção, e o PS deverá estar a precisar de um novo secretário-geral. Um novo Sócrates, na verdade. António Costa, muito prazer.

Demagogia ao virar da esquina

por Pedro Quartin Graça, em 09.09.10

Pela pena de Rui Calafate ficámos a saber que António Costa, Presidente da C.M. Lisboa, informou na última reunião do executivo camarário a que preside que o seu Gabinete se vai transferir durante 1 ano para o... Intendente. Desconhece-se o motivo e o alcance de tal medida mas não será difícil imaginar que a mesma se destina a possibilitar um contacto mais profundo do edil alfacinha com as várias e multifacetadas minorias étnicas que residem ou trabalham no local. Como bem assinala Rui Calafate, se esta medida fosse tomada pelo antigo candidato Pedro Santana Lopes logo os media se apressariam a destacar o populismo da mesma. Como é Costa que agora a implementa, seguramente que serão realçadas as inúmeras mas desconhecidas virtudes da decisão.

Talvez fosse contudo melhor que Costa transferisse o seu estaminé para uma das dezenas de freguesias de Lisboa que se prepara para extinguir, desta forma podendo explicar às populações, de forma detalhada, o porquê de tal medida. Mas disso foge Costa como o "diabo da cruz". É que dar explicações à população nunca foi coisa do agrado do socialista. Ou não fosse ele uma pessoa que não tem paciência para gente estúpida.


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