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A barbárie

por João Távora, em 04.10.14

«E fez abortos? “Sim.” O quê, nove abortos? “Sim, foi horrível”, admite: “A Teresa Black, minha companheira de quarto, apoiou-me imenso. Não só cozinhava sempre como, quando eu fazia um aborto, me ajudava e despejava montes de sangue e porcarias.” (:::) “Tentando usar um tom calmo, pergunto se Vic alguma vez pensou em, sei lá, contracepção. O rosto dela iluminou-se, como acontece sempre que ouve pronunciar o nome dele. “Não queria estragar o seu prazer sexual”, explica-me, como se isso fosse uma questão óbvia. “Era mais importante para mim que ele estivesse feliz”.

 

Entrevista a Paula Rego, anteontem publicada na Sábado.

Via Rui A. no Blasfémias 

 

 

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Jurisprudência?

por João Távora, em 29.04.14

“o reconhecimento da personalidade de seres humanos está fora do alcance e da competência da lei”, qualquer que seja a sua natureza, não sendo o nascituro “uma simples massa orgânica, uma parte do organismo da mãe (…), mas um ser humano, com dignidade de pessoa humana, independentemente de as ordens jurídicas de cada Estado lhe reconhecerem ou não personificação jurídica”.

 

 

 

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Estou cansado que me chamem, mesmo em entrelinhas, bárbaro e retrógrado, numa indisfarçada campanha maniqueísta da nomenklatura dominante. É nesse sentido, com alguma impaciência que encontro no Expresso de hoje a notícia assinada por um tal Angel Luís de La Calle sobre o projecto da nova lei do aborto colocado em discussão pelo governo espanhol, que pleno de preconceitos, pré-juízos e moralismo se revela um autêntico artigo de opinião, onde numa selecção de recortes da imprensa internacional favorável à livre interrupção da gravidez, assevera por exemplo esta pérola de propaganda sectária “vai ser a única promessa cumprida do programa de governo com que Mariano Rajoy arrebatou o poder aos socialistas nas eleições de 2011”. Um bitaite que sem qualquer sustentação ou contraditório vale o que vale, isto é, nada. 

Tenho a confessar que admiro a coragem da direita espanhola na assunção dos princípios que defende  e com os quais se apresenta a eleições. Estou convencido que com alguns ajustamentos a nova lei poderá ser equilibrada e justa. É que eu, como milhões de portugueses e espanhóis tenho muitas dúvidas que os direitos de uma mulher se sobreponham à de um outro Ser, em formação é certo, mas já em si único e irrepetível. Como milhões de europeus, tenho profundas dúvidas de que o aborto como recurso anticoncepcional sancionado pela Lei constitua qualquer coisa minimamente parecida com “progresso civilizacional”.
Mas em tudo se vai lendo na imprensa nacional a respeito desta inédita iniciativa legislativa do PP espanhol, o que mais me espanta é a total ausência das vozes contra a corrente, que parecem ter adormecido algures em conformadas vigílias de terços e rosários. Isso é definitivamente pouco: temos muito que aprender com nuestros hermanos.

Retrocesso civilizacional é isto

por João Távora, em 05.12.13

 

Passou despercebido cá no burgo, mas isto aconteceu há pouco mais de uma semana em Buenos Aires: uma manifestação de mulheres pró-aborto provocando e agredindo um grupo de católicos determinados a proteger a catedral de San Juan de ameaças de vandalismo.

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Os investigadores das universidades de Filosofia de Milão e de Melbourne argumentam no artigo 'After-birth abortion: Why should the baby live?' ('Aborto pós-parto: Porque deve o bebé viver?') que um feto e um recém-nascido são dois seres «moralmente equivalentes», na medida em que ambos estão num estádio em que apenas têm o potencial para se tornarem pessoas. Justificam assim que «o aborto pós-parto deveria ser possível em todos os casos em que o aborto o é, e explicitam: «Inclusive quando não há malformações no feto». 

 

Alberto Giubilini e Francesca Minerva, inevstigadores.


Muito resumidamente estas são as principais razões que me movem contra o aborto. A questão é metafisica, no sentido de filosófica: em gestação ou recém-nascido estamos sempre perante um ser único, irrepetível e… indefeso.

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Hoje a Fernanda Câncio, num artigo de opinião a duas colunas na página 17 do DN, discorre e domestica afincadamente uma selecção de dados “oficiais” sobre o aborto em Portugal , para confrontar um documento da Federação Portuguesa Pela Vida cujo estudo omite, concluindo (em manchete) que “A Maioria Das Mulheres Que Abortam Não é Reincidente”.  Um estrondo!
Eu já perdi a esperança ver representadas as minhas extravagantes Causas nos jornais de referência, todos eles cada vez mais um “Canal Benfica” do pensamento único. 

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Ao menino não nascido

por João Távora, em 05.12.11

 

A 28 de outubro de 2011, foi inaugurado na Eslováquia, o monumento ao menino não nascido, obra de um jovem escultor daquele país. O monumento expressa não só o pesar e arrependimento das mães que abortaram, mas também o perdão e o amor do menino por nascer para com a sua mãe.

A cerimónia de inauguração contou com a presença do ministro da Saúde do País. A ideia de construir um monumento aos bebés por nascer veio de grupo de mulheres jovens mães muito conscientes do valor de toda a vida humana e do mal que se inflige também à saúde da mulher.

Prioridades

por João Távora, em 12.07.11

Hospitais devem retirar objectos alusivos à infância. 

 

A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) recomenda aos hospitais públicos que retirem dos gabinetes onde atendem mulheres para interrupção voluntária da gravidez objectos que possam interferir com a escolha das utentes. Diário de notícias.

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Taxa moderadora

por João Távora, em 02.04.11

 

 

Do total de 4651 mulheres reincidentes, 340 fizeram dois abortos ao longo de 2010 e 1202 tinham feito outro em 2009. Luís Graça presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia defende dever existir "uma taxa moderadora para ser paga pelas pessoas" (...) de forma a penalizar as que são negligentes. Estranhos tempos...

 

Do Jornal I

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Pelas vítimas de aborto

por João Távora, em 10.02.11

 

 

 

Amanhã 6ª feira, dia 11 de Fevereiro às 10h30

vestidos de preto frente à escadaria do

Palácio de B. bento

 


Em 2010 fizeram-se, em média, 53 abortos por dia. Ao todo, desde que a nova lei do aborto foi aprovada, realizaram-se mais de 60 mil abortos.

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Aborto: uma causa de sucesso

por João Távora, em 22.12.10

Há 53 abortos legais todos os dias em Portugal

 

Parabéns a todos.

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Sou liberal e contra o aborto

por Tiago Moreira Ramalho, em 07.04.09

Uma das grandes falácias que marcaram o debate sobre o aborto à altura do referendo foi a de que se trata da decisão da mulher e que, por isso, o Estado nada tem de se intrometer. Este raciocínio, errado como irei demonstrar de seguida, levou a que se associassem ao 'Sim' dois grandes grupos: os feministas (porque se tratava de um direito da mulher) e os liberais (que repudiam a intromissão do Estado/Sociedade nas decisões individuais de cada um).

Mesmo passado todo este tempo, considero que é de extrema importância repor alguma verdade ao debate. Será uma decisão verdadeiramente pessoal, sem interferência com qualquer outro? Não.

Como muita gente durante o debate pregou que o feto não é uma vida humana e que, por isso, não há assassínio, não me vou cansar a 'picar' este dogma de fé de quem votou sim, vou 'dar a volta'. Suponhamos que não há realmente uma vida dentro do útero, que a vida é simplesmente potencial: virá no nascimento. Significa isto que um aborto não é um homicídio. No entanto, parece-me óbvio que é, pelo menos, uma privação de uma futura vida. Então a pergunta que se coloca é: qual é a diferença substancial entre matar e não permitir que se viva? Não há diferença.

Significa isto que a acção da mulher vai ter repercussões: não vai permitir uma vida que é certa à partida. Pode então dizer-se que esta é apenas uma decisão da mulher e que não afecta mais ninguém? Não.

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Dúvida existencial (2)

por Tiago Moreira Ramalho, em 13.02.09

No seguimento de um post meu, que foi apenas um desabafozinho, vieram algumas almas iluminadas quase chamar-me monstro. Como não me interessa linkar os seus blogues, pois isso levaria os excelentes leitores do Corta-fitas a ir por maus caminhos e eu cá não sou dessas coisas, não os linko, deixo apenas um link (chiça!) para alguns textos que escrevi sobre o assunto. Pode ser que algum espírito aberto passe a ver as coisas de uma forma um pouco diferente.

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Dúvida existencial

por Tiago Moreira Ramalho, em 12.02.09

Porque é que ao ler isto sinto um profundo nojo, mesmo passados dois anos?

 

Comentário do Joaquim Carlos (Palavrossavrvs Rex):

 

«Tiago, é de ter nojo e um nojo Absoluto essa tradução em Lei de uma prática abjecta do princípio ao fim: a abjecção que é a supressão naturalíssima de uma vida em dada fase do seu desenvolvimento natural, a facilitação e quase encorajamento disto.

Não há emancipação verdadeira que suporte e se sustente numa ideia de Sangue Derramado como saída 'moderna' e 'decente', por razões de 'dignidade' ulterior do nascituro ou de 'economia' familiar.

É um capricho brutal e um retrocesso civilizacional tolerar, como no tempo dos Romanos que abandonavam recém-nascidos à sorte e à morte ou dos Povos que praticavam sacrifícios humanos, a redução do conceito de liberdade corpórea e de definição livre de um rumo individual a permissão de matar sob os auspícios do Estado, havendo tantas e tão belas saídas positivas, menos o pôr e dispor de um potencial de vida que ninguém pode calcular nem caluniar antecipadamente.

Estamos no âmago de um genocídio silencioso tão asqueroso como qualquer outro em qualquer época. É de ter nojo da mesquinhez, mero vão-de-escada-moral, a que nos trouxe tal lei»

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Aborto, um ano

por João Távora, em 11.02.08
“Muitas vezes, quando o público vai ao baile o povo lê um livro; quando o público dança o povo reza...O publico tem 250 anos; os anos do povo não se contam. O público passa o povo é eterno. O público tem o mundo, o povo a aldeia. O público e o povo tem os seus epítetos. Entre nós, o publico chama-se famoso e o povo ortodoxo.”

Aksakov

Um inevitável lamento

por João Távora, em 10.04.07
A esquerda anarco-liberal rejubila com a promulgação da lei do aborto por parte do Presidente da República. A morte a pedido, com cartão de crédito, cheque ou com receita da caixa. Era previsível, mas eu lamento muito.

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O estilo Sócrates, o estilo Vital

por Pedro Correia, em 14.02.07
Na noite do referendo, politicamente certeiro, José Sócrates fez questão de acentuar que a vitória do "sim" não constituía a derrota de ninguém. Nessa noite, estive no Hotel Altis, acompanhando como jornalista a celebração conjunta das cinco organizações que defendiam a despenalização do aborto: houve naturais manifestações de júbilo, houve compreensíveis explosões de alegria pela vitória alcançada nas urnas, mas sempre com dignidade, sem o mínimo indício de que alguém aproveitaria aquele momento para achincalhar quem se encontrava no campo oposto. No fundo, foi uma demonstração inequívoca de que já atingimos um certo patamar de maturidade democrática. Por tudo isto, parece-me desajustada esta posição de Vital Moreira, dono de uma arrogância sem limites. Com o mesmo tom iluminado que em 1975 lhe servia para chamar "dementes", em pleno hemiciclo, a quem não pensava como ele na Assembleia Constituinte, quando estava na primeira linha da defesa de uma Constituição "verdadeiramente socialista" (de inspiração soviética) para Portugal.

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Aborto: novos consensos sociais

por Pedro Correia, em 13.02.07
A campanha que agora terminou teve vários aspectos positivos. Foi desta vez notória a subalternização dos partidos políticos e a emergência de grupos de cidadãos com genuína representatividade social. Registou-se uma fortíssima participação de jovens, de um lado e de outro, desmentindo os absurdos lugares-comuns que por aí se ouvem a propósito do alegado desinteresse das novíssimas gerações pelo destino do País. Confirmou-se o salutar princípio da separação entre os domínios de César e de Deus, que é um dos pilares da civilização cristã, deixando claro que o debate público do aborto não era de natureza religiosa. E firmaram-se novos consensos nacionais numa matéria tão propícia a extremismos.
Consensos pelo menos em quatro domínios:

Aborto clandestino. Tornou-se evidente que a sociedade portuguesa não pode continuar a contemporizar com a propagação do aborto clandestino, um drama social somado ao drama moral.
Prisões. Consensual foi igualmente a necessidade de manter as mulheres que praticam aborto, num prazo razoável de gravidez, fora da alçada do Código Penal. É certo que nenhuma delas está presa. É também certo que ninguém pretende prendê-las.
Vida humana. No referendo de 1998 não faltou quem pusesse em causa a existência de vida humana às dez semanas de gestação. Face aos últimos desenvolvimentos da medicina, este cepticismo é hoje ainda mais destituído de sentido: ninguém ignora que existe ali um ser vivo, também susceptível de possuir direitos.
Médicos. "Guardarei respeito absoluto pela vida desde o seu começo", determina o código ético dos médicos. Muitos deles recusar-se-ão a praticar abortos de acordo com o novo quadro legal. Ninguém lhes nega o direito à objecção de consciência: eis outro consenso social que emerge deste referendo.

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Um blogue plural

por Pedro Correia, em 13.02.07
Tenho gostado de ler as perspectivas aqui deixadas por vários colegas de blogue a propósito do referendo ao aborto. Refiro-me ao que escreveram o Francisco, o Luís, a Isabel, o João, o outro João, a Inês, a Marta e o Nuno. Concordo mais com uns do que com outros, mas o essencial é isto: o Corta-Fitas é um blogue plural, sem encaixar em rótulos previsíveis, com opiniões assinadas por quem não receia exprimir o que pensa. Foi para isto que o fundámos, é para isto também que o mantemos vivo e cada vez mais dinâmico. Permitam-me assinalar o facto: este é para mim um motivo de natural orgulho.

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10 coisas que descobri com o referendo

por Corta-fitas, em 13.02.07
1. Cavaco, quando quer, consegue ser mesmo muito irritante.
2. Votar, para alguns, é um dever cínico.
3. As clínicas de aborto espanholas têm nomes dignos de um condomínio fechado em Barcarena.
4. É possível repetir o tema do Prós & Contras.
5. O professor Marcelo não é infalível e muita gente ficou-lhe com um pó desgraçado, ah isso ficou.
6. As miúdas do Sim são mais giras, e arrependo-me de não ter estado infiltrado no Altis.
7. Portugal entrou no Século XXI com 6 anos de atraso.
8. Os homens votaram mais no Sim do que as mulheres, e isto há-de querer dizer que somos cada vez mais bananas.
9. A rádio descobriu o maná dos bloggers à pala, mas a televisão ainda não.
10. Para a próxima tiro férias e vou para a Capadócia.

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Inaugurações, implosões, panegíricos e vitupérios.

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