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É irónico constatar como a teoria da Hegemonia Cultural (burguesa), que celebrizou o dirigente e intelectual comunista italiano Gramsci (1891-1937) e o projectou no campo da Ciência Política mais ao seu conceito de “superestrutura” (a ideologia, constituída pelas instituições, sistemas de ideias, doutrinas e crenças de uma sociedade), está, nos nossos dias, impregnada de uma indelével chancela marxista. De facto, hoje o marxismo domina a narrativa cultural e é facilmente detectável desde as produções intelectuais de massas (o chamado Soft Power, que se expressa pelo cinema, pelo jornalismo ou música pop) aos programas escolares em geral, de forma mais marcante nos ciclos de ensino mais precoce, principalmente nas disciplinas ligadas à História e às Ciências Humanas. É curioso verificar como, de uma forma ardilosa, as últimas gerações, nascidas nas prósperas democracias liberais, cresceram sob um padrão ideológico que cultiva o ressentimento social e o igualitarismo, por vezes fanático, promovendo uma tensão brutal e desequilibradora que apouca e condiciona o valor em disputa, que é o da Liberdade. A Liberdade de cada homem ou mulher se afirmar em plena autonomia psicológica e intelectual, de aprender a superar-se e fazer escolhas reflectidas e morais que não projectem sistematicamente para fora de si a responsabilidade dos seus falhanços. Foi graças a essa Liberdade que o Ocidente se afirmou no mundo.
Vem isto a propósito do modo como a História é ensinada às nossas crianças, que corresponde a uma forma de submissão mental que é plantada a jusante na capacidade crítica das novas gerações… apesar da proclamada liberdade de expressão que corre o risco de vir a ser um mero formalismo à medida que o pensamento único vai alargando a sua hegemonia.
Como dizia um amigo meu há dias, talvez a Escola se devesse limitar a ensinar Matemática, Filosofia e Latim. Concordo: era da forma que o Estado poupava muito trabalho aos pais que se vêem obrigados todos os dias em casa a desmontar os clichés e preconceitos que os miúdos aprendem e desafiá-los a pensarem pelas suas cabeças ministrando-lhes um pouco de verdade. Talvez dessa forma se estragassem menos famílias.
Texto adaptado do editorial da revista Correio Real nº 20
Quando perante a morte de figuras senatoriais tão marcantes como Mário Soares ou Freitas do Amaral a "rua" nos projecta tamanha indiferença ou até o mais impiedoso rancor - é compreensível, ambos passaram a vida a cavar as suas trincheiras - mais ciente ficamos da necessidade de uma figura consensual e agregadora que corporize a Nação que somos todos a cada momento da História. A entidade que reúne esses predicados só uma monarquia pode oferecer: é o rei.
Imagem daqui
Ainda a propósito da efeméride aproveito para partilhar o vídeo integral do debate do passado Sábado sobre o 5 de Outubro e o Rei D. Manuel II que juntou os jornalistas Fernando Madaíl e Nuno Galopim, autores de romances “A Costureira sem cabeça” e “D. Manuel II – Os últimos dias do Rei”, respectivamente.
"O actual regime vigora há pouco mais de 100 anos, e muitos dos seus governantes, por acção ou omissão, não quiseram ou não foram capazes de evitar o estado de deterioração a que chegaram as finanças públicas. Tais governantes, é preciso di
"A História (do 5 de Outubro) instrumental e muito mal contada acaba pedagogicamente, mostrando que não é com revoluções, assassinatos, expatriações, erradicações ou mudança de símbolos que se mudam os hábitos, se curam os vícios e as idios
Do meu artigo a propósito do 5 de Outubro hoje publicado no jornal i (apenas disponível na versão em papel).
Que ingénuos acreditaram que se ia deixar de festejar (fazer festa) com a virulenta e sanguinária revolução do 5 de Outubro, pela simples cedência do 1º de Dezembro, dia da Restauração da Independência Nacional?
Eis a razão profunda do nosso atraso: a casta caquéctica e facciosa, que com mais ou menos secretismo e às vezes descaramento controla o País há demasiado tempo. Mas o mais grave é o fenómeno que se encontra do outro lado da barricada: aí revela-se a apatia e complacência (ou cobardia) daqueles que penhoram valores fundacionais da nossa nacionalidade por um prato de lentilhas, umas telenovelas ou reality shows no quentinho da sua medíocre existência. Como diz o meu amigo Jorge Lima, a fractura não é hoje entre esquerda e direita. É entre patriotas e vendidos. Ou entre cultos e ignaros. Entre gente com espinha e oportunistas plebiscitados.
Isto de ser insultado pela auto-designada "piolheira" não é todos os dias. É preciso é reagir com "fair-play".
Retirado daqui, com a devida vénia.
João Vacas
O técnico de som era monárquico
Santos Silva só se ouviu quando começou a falar da crise e da necessidade de mudança.
Meia máscara de Darth Vader foi apreendida por um simpático agente da autoridade provavelmente groupie da Guerra das Estrelas. Agradecemos que a devolva em bom estado de conservação.
Se a república é assim tão consensual, porquê tanto nervosismo?
Gritaram os actores que enchiam a praça. O povo, que era pouco, nem por isso.
Porque será que os srs agentes de autoridade vestidos à paisana, se dedicam a apreender mascaras do Darth Vader? É para dar aos filhos?
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Gente que sabe estar e uma instituição a respeitar...
Este texto tem uma frase que mexe comigo e muito… ...
Telelixo, Q.E.D ( se necessário fosse ).Só por ma...
Feliz Natal à nossa simpática Família Monárquica.....
Os três filhos (sobretudo a filha) têm todos a boc...