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A discussão sobre a abordagem sueca da gestão da epidemia é das coisas mais estranhas relacionadas com esta doença, e traduz-se numa discussão sem qualquer sentido que frequentemente o jornalismo traduz nessa dicotomia entre paraíso ou inferno.
O resultado é um imenso ruído sobre se os resultados suecos são muito maus ou muito bons, sobre se se enganaram ou não e por aí fora.
A grande utilidade da Suécia para a discussão da epidemia não está na demonstração de que a sua abordagem dá muito piores ou muito melhores resultados: o que sabemos hoje é que os resultados suecos estão dentro da grande variabilidade de resultados dos países, e seguem o padrão geral de grandes discrepâncias dentro de cada país.
Ou seja, o que a abordagem sueca permite sugerir é que uma ou outra abordagem, do ponto de vista da evolução da epidemia, têm resultados semelhantes, tanto quanto são semelhantes os resultados que comparam diferentes locais.
O que sobra é a questão seguinte: se do ponto de vista da epidemia é igual ao litro uma abordagem ou outra, talvez esteja na altura de centrar a discussão das diferentes abordagens nas outras vertentes da epidemia e dos efeitos das medidas de gestão adoptadas.
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