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Sr. Ministro, visite a Biblioteca Nacional

por Vasco M. Rosa, em 27.11.15

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Muito bem, agora que já temos um ministério da cultura (eh pá, eh pá!!!), o que por si resolve logo muita coisa, vale a pena pedir ao Dr. João Soares que visite demoradamente todos os serviços da Biblioteca Nacional, fale com as pessoas, saiba o estado em que aquilo (o aquilo é apropriado!) se encontra, verifique as carências de meios e pessoal qualificado que tem, e diga publicamente o que vai fazer para consertar (também apropriada) aquela calamidade pública.  

Se o fizer nos próximos dias ou semanas, pode ser que até ao orçamento de estado (Março — fantástico!) consiga convencer os seus pares e o PM que a principal biblioteca de Portugal, uma biblioteca patrimonial dum país quase milenar, não pode continuar como está — em resultado, não dos últimos anos de «neoliberalismo» e coisa que o valha, mas dum descaso de décadas, com muitos fascinantes ministros socialistas pelo meio, além dos directores da instituição.

O estado da BN é — acreditem — de estrondoso colapso iminente.

Terá remédio? Vamos esperar para ver.

Uma medida: acabar com o Instituto do Livro, uma inutilidade e um sorvedor de dinheiro. Só com isso resolve coisas. Outra medida: pedir o patrocínio da Fundação EDP (socialista), que oferecendo a electricidade, permitirá concentrar meios para coisas que a BNP literalmente não faz: conservar, estudar, catalogar e digitalizar o seu arquivo de cultura contemporânea (paralisado!!!), preservar jornais, e mais. Ainda outra: melhorar as condições da sala de microfilme, com mais de metade das máquinas avariadas ou defeituosas.

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15 comentários

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De Ali Kath a 27.11.2015 às 10:09

sua. iminência
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De Vasco M. Rosa a 27.11.2015 às 11:06

Tem razão, foi lapso. Obrigado!
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De comunista a 27.11.2015 às 15:18

gostaria de ter uma informação


já circulam entre vocês algumas private jokes sobre a preta, a cega, a gorda e o menino do papá?


agradecido
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De Vasco M. Rosa a 27.11.2015 às 18:29

É tudo o que se preocupa no caso do post acima?
Ficamos esclarecidos duma vez por todas.
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De comunista a 27.11.2015 às 23:39

Já sei, é o cavalheiro que há uns dias pôs aqui um insulto reles numa imagem reles ao Primeiro Ministro de Portugal e nunca pediu desculpas públicas.


Bom pedigree, esse.


O post acima, para mim é igual a zero, estou-me nas tintas, não respeito quem faz uma coisa daquelas e não se retrata.


Nota: sei que isto não vai ser publicado. Mas se os tiver no sítio talvez publique.


Pelo que não vai publicar.
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De Anónimo a 28.11.2015 às 08:19

«Os» no «sítio» a que se refere, temos temos, obrigado pela preocupação.

Já a sua insistência tão frequente por intervir e modelar os comentários neste blogue devia preocupá-lo a si. Não tem mais nada para fazer?! Ou é pago para tentar chatear?
Digo isto porque em passado recente já ficou provado que uns castiços recebiam avenças pagas pelo Estado (por todos nós) para poluírem blogues desafectos. O «camarada» que acha disso? Coincide com uma legítima política de terra queimada e de ataque permanente à «reacção»? 
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De comunista a 28.11.2015 às 10:58

Compreendo que a liberdade de expressão os incomode, afinal têm a quem sair, herdeiros que são do Estado Novo.
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De Vasco M. Rosa a 28.11.2015 às 14:03

Essa absurda filiação já é velha coisa sua. Não tem nada mais para dizer?!
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De Anónimo a 28.11.2015 às 16:34

Tenho:


Retrate-se daquele post indigno, cometer um erro é humano, mas não o admitir é que é grave. 
A liberdade de expressão tem limites. 
Para credibilidade sua e do blog, devia apresentar desculpas num post dedicado só ao tema, mesmo que admitisse o seu ódio ao Primeiro Ministro, admitia que há termos e imagens que as pessoas educadas não usam.
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De The Mole a 27.11.2015 às 18:35

Por acaso sim mas, como diz, são "private" ...
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De Mike a 28.11.2015 às 01:37

Portanto a ampliação do depósito, a nova caixa-forte e a substituição dos sistemas de alarme e da rede eléctrica nunca aconteceram?

Bem pode ficar à espera de novos leitores de microfilme. Estamos em 2015, sai mais barato digitalizar e disponibilizar online.
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De Vasco M. Rosa a 28.11.2015 às 08:51

Rede eléctrica: há dias às 17h não pude ler microfilmes porque não havia luz eléctrica no depósito, sendo por isso impossível buscar os rolos. A tarde tinha caído... Ora isto é o fim da linha para qualquer instituição «nacional»; de bairro, aceita-se, mas nacional, europeia...!


Digitalização daqui para diante: faz ideia do que existe microfilmado e quando custaria transpor para digital e os encargos lateriais disso?


Caixa-forte para um depósito legal com anos de atraso e uma ausência total de aquisição de livros ao estrangeiros: livros novos e livros antigos (revistas também) que nos digam respeito
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De Anónimo a 28.11.2015 às 21:09

A BNP organiza com alguma regularidade visitas guiadas às instalações, aconselho-o a aproveitá-las, perceber o que realmente está em causa e o que tem sido feito nos últimos anos. Creio que também tem um órgão directivo a quem podem ser colocadas estas questões. Se o fizer, compreenderá que as acusações que aqui faz são infundadas e injustas.

Depois de obter os necessários esclarecimentos, desafio-o a publicá-los aqui, mas pelos comentários que li acima, duvido que o faça.

Por outro lado, diz-se que não adianta explicar seja o que for a quem está decidido a não entender. Pelo teor do seu post (microfilmagem??? Caiu em desuso há mais de 20 anos! Instituto do Livro? Já não existe há - talvez - 10 anos!) é capaz de ser o caso.
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De Vasco M. Rosa a 28.11.2015 às 22:51

Sou um leitor muito regular da BN, costumo dizer que trabalho lá como os próprios funcionários da casa. Acha que não sei o que se passa? Sabe quantas vezes já falei sobre isso com os directores de sala?


Posso até não só publicá-los aqui como noutro lugar. Mas não espere que seja correia de transmissão duma paz pobre.
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De Anónimo a 29.11.2015 às 23:56

Se o microfilme caiu em desuso há 20 anos, a pergunta óbvia e única é: e que ffez a BN para transferir para suporte actual os muitos milhares de páginas que tem em microfilme? Em duas décadas, alguém pensou nisso a sério?


Chamo Instituto do Livro a uma coisa que já se chamou aqui e agora tem um nome qualquer, com algumas dezenas de funcionários. Sabe certamente do que estou a falar, qual a razão da sua surpresa?




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