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As sondagens eleitorais valem o que valem, e talvez as pudéssemos dispensar e esperar que a 4 de Outubro, num ápice, se soubesse o resultado da preferência popular... Haveria menos manipulação e condicionamento.
Enquanto isso, seria conveniente que a uns e outros — e não só de uns para os outros, em debates televisivos — fossem colocadas as questões fundamentais, com grande capacidade de confrontar números de propaganda com números reais. Números não são pessoas, é certo, nem pessoas são números, do mesmo modo que o frenesi propagandístico de uns não condiz com o seu resultado nas urnas.
Podemos começar por aí: pela imensa diferença entre a prevalência mediática da extrema-esquerda e a indiferença eleitoral que ela recebe. O destaque dado na imprensa a figuras como Rui Tavares e Joana Amaral Dias — seja dito duma vez! — é a mais completa demonstração da pobreza profissional do jornalismo que temos.
Pobreza de quem vira microfones e holofotes não para quem pode dizer algo de novo (haveria que procurá-lo), mas para quem bate à porta e pede uma chávena de acúcar...
Enquanto o espaço público estiver dominado dessa maneira, ficaremos à espera de debates sobre grandes temas que não podem ser avaliados ao nível da esgrima política para noticiários verem.
Estas eleições não podem ser só o sufrágio exclusivo dum governo que remediou como pôde o enorme desastre deixado pelo anterior, sobretudo quando este agora se propõe voltar sem o chefe — na cadeia! — mas tendo à frente o braço direito dele, o qual como autarca de Lisboa não deixa saudades.Tornou-a uma cidade abandonada: da limpeza das ruas às bibliotecas o prejuízo e o caos são totais; a sinalização pedonal e a higiene de zonas altamente frequentadas por turistas vergonhosa, com passadeiras desbotadas e ausência de varredores etc.; há uma subterrânea complacência com grandes negócios imobiliários — ainda vão valendo o bom sol, a boa comida e a segurança, que sempre teve e terá... E depois dessa demonstração de incapacidade, pede-nos confiança para acreditar que o PS pode fazer melhor.
Não pode. E essa mentira vai ser fortemente derrotada. Espero que sem deixar dúvidas a ninguém.
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Não há como discordar Felizmente temos blogs com o...
de vez em quando você diz umas coisas acertadas e...
Eu vi a entrevista em directo e fiquei muito incom...
É do mais simples que há: o acesso é verificado co...
Há sempre uma coisa que tenho em mente e que se co...