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Através de Margarida Bentes Penedo descobri esta coisa espantosa (no texto que a acompanha, parece que o Público, por fim, lá acrescentou extrema-esquerda, ao fim de algumas horas):
Note-se que isto não é um lapso, é, muito provavelmente, mesmo ignorância misturada com confusão ideológica, coisas frequentes e misturadas em grande parte das redacções de jornais.
Um dia destes o próprio director do Público, em editorial, dizia para os leitores lerem as notícias por inteiro e não confiarem nos leads e títulos que as acompanhavam, a propósito de uma peça de Rafaela Burd Relvas sobre uma suposta indicação de um relatório da Comissão Europeia sobre habitação.
Depois de pessoas como Luís Aguiar-Conraria ou Vera Gouveia Barros demonstrarem que o título e o lead da notícia eram leituras criativas (para dizer o mínimo) do dito relatório, embora acrescentando que no corpo da notícia as coisas eram mais contextualizadas (são os dois um queridos que não quiseram dizer da jornalista o que realmente se deve dizer depois das dezenas de peças sobre habitação que tem escrito), o próprio director do Público, em vez de assumir que tem ao serviço do jornal militantes políticos que torcem a informação para levar os seus leitores a pensar como deve ser, faz um editorial a explicar que é preciso ler tudo, os leitores não podem ficar-se pelos títulos e leads, que esses podem ser enganadores.
Somos nós que somos assim, o Público é apenas um parente do esquerda.net, pago pela generosidade da família Azevedo, que eu compro todos os dias em papel e nós somos incapazes de fazer um jornal em papel ligeiramente melhor (no on-line o Observador é melhor, embora a sua redacção esteja, há muito tempo, numa rampa deslizante para se aproximar da redacção de jornais padrão em Portugal, no que toca a rigor, o que me parece inevitável desde o desaparecimento do papel do editor como filtro real e responsabilizável pela credibilidade do que é escrito nas redacções, em especial recusando a mistura entre opinião e notícia e recusando fontes anónimas sem ser em casos excepcionais).
Somos uma sociedade extraordinária.
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