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É bom que os governantes tenham uma boa vida pessoal, de forma que esta os ajude a terem uma boa saúde mental.
Mas a ida de António Costa ao concerto dos Coldplay, enquanto a nossa vida democrática passa por momentos difíceis, não é disso que se trata. António Costa, que anda na política desde os catorze anos, não é inocente. Ele sabe que ao estar num estádio com cinquenta mil pessoas e com as televisões a captar imagens, tal seria amplamente noticiado, não se trataria de nenhum momento íntimo.
Ao assumir tal acto, Costa pretendia transmitir uma mensagem. E essa mensagem é "eu estou-me nas tintas para a opinião publica, para a vigilância democrática, para o Presidente e para vocês em geral". Desde a maioria absoluta Costa tem, de forma sistemática e sem grandes ambiguidades, adoptado essa atitude. Adoptou-a quando nomeou o recém derrotado Medina ministro das Finanças, quando elevou Galamba, a mais socrática das personagens, a ministro, quando disse na entrevista à Visão o arrogante "habituem-se" ou quando enfrentou e humilhou publicamente o Presidente da República. Um pouco como Trump, quando dizia "Podia dar um tiro em alguém na 5.ª Avenida e não perdia votos", Costa está inebriado consigo próprio e acredita que, tal com uma vaca que voa, consegue pairar acima da realidade.
É pena termos a nossa democracia capturada por um personagem tão medíocre. É pena sermos capitaneados por alguém tão superiormente alienado.
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