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"Justiça e política" podia ser um tema sério e um debate plural e interessante. Foi apenas, todavia, mais uma viagem de Sócrates e uma aterragem, não num estudio televisivo mas em Vila Velha de Ródão, em outro dia da sua cruzada contra o seu próprio imaginário.
Da monologante conferência: zurziu Cavaco Silva, o Poder Judiciário, a Imprensa, o mundo inteiro dos inimigos que perspassam o seu espírito doentio. Reduziu investigação e provas obtidas à condição sumária de «bisbilhotice» e «coscuvilhice». Afinal acabou zurzindo em si mesmo, no Sócrates político, - estadista onírico - na realidade um esbanjador dado a luxos e ao novo-riquismo na sua mais feia expressão: a de quem sequer respeita as dificuldades vividas pelo povo que diz amar correspondidamente. E por isso prega a solidariedade no enésimo andar de algum hotel de muitos salários mínimos por cada noite dormida.
(Afora o mais que se venha a concluir nos tribunais...).
E não se cansou de gritar - jamais o privariam dos seus direitos políticos! Como se não estivesse ali a falar livremente para os que o quiseram ouvir. E sem se dar conta de que assim poderá prosseguir em outros lugares quaisquer, menos ao lado de António Costa e dos seus novos aliados políticos. Porque são esses os únicos interessados em calá-lo ou apartá-lo, não obstante serem também os únicos com quem seria viável a continuação da sua carreira pública. A sua família ideológica, enfim.
Apesar dos ataques, das críticas e medos, apesar da oportunidade e da sala cheia de amigos - Sócrates encerrou a conferência sem responder a perguntas dos jornalistas presentes...
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