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Sobre o abandono dos velhos

Recuperação do modelo antigo de organização familiar é sem dúvida um passo na direcção certa.

por João Távora, em 31.10.20

(...) "Quando o pó pandémico assentar, temos de rever a nossa relação com os velhos. Por exemplo, as casas do futuro não podem ser apenas “verdes” e preocupadas com os ursos da tundra, têm de ser casas preocupadas com os nossos pais. As casas da cidade não podem ser pensadas apenas para a família nuclear, têm de ser pensadas para uma família mais alargada. A par desta mudança arquitetónica, precisamos de uma revolução moral: não podemos continuar a viver no pressuposto de que a velhice dos nossos pais não pode ocupar o nosso espaço, o nosso tempo e o nosso dinheiro."

Henrique Raposo hoje no Expresso


13 comentários

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De Carlos Sousa a 31.10.2020 às 13:27

Não é preciso o pó assentar, o que estão a fazer agora com os velhos é criminoso,não só para os velhos mas para todos.
Eu sou doente cardíaco, tinha uma consulta em agosto,foi adiada para dezembro, foi novamente adiada para Março. Agora pergunto, se eu morrer é de covid, ou é por causa do covid?
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De Anónimo a 31.10.2020 às 13:42

Velhos ou Idosos ?
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De Anónimo a 31.10.2020 às 14:23

as concentrações urbanas matam que se fartam
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De voza0db a 31.10.2020 às 14:50


A Época Presidencial de Caça Primavera 2020 cumpriu bem a função de matar velhos e velhas. OBRIGADO PRESIDENTE MARCELO! Bora lá mais um mandato presidencial.


Quanto ao assentar do pó pandémico, esqueçam lá isso.


Comecem é a fazer <a href="https://i.postimg.cc/mrbSvRL8/fraldas-diarreia-pandemica.jpg"><strong>stock de fraldas... </strong></a>
Será mais uma Lei com o selo Partido Salazarista Democrata (PSD)
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De Anónimo a 31.10.2020 às 18:19


Infelizmente, também existe esta realidade cruel sobre os nossos idosos, retratada aqui por Henrique Raposo em 2010 :
https://expresso.pt/opiniao/HenriqueRaposo/e-os-velhos=f624225
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De Tiro ao Alvo a 31.10.2020 às 20:57

Tiro ao Alvo PERMALINK (https://blasfemias.net/2020/10/31/e-isto-9/#comment-2272097)
31 Outubro, 2020 20:52

Não pode haver dúvidas de que a solução “lar de internamento para idosos” é uma solução de último recurso e que, para funcionar bem, exige muitos meios e que, quando funciona mal, como acontece frequentemente, cria muitos problemas à sociedade e provoca muito sofrimento aos idosos internados, como veio demonstrar o caos que se vive e viverá em muitos deles. Para quem tinha dúvidas, a pandemia por covid 19 é bem esclarecedora.
Por isso, defendo que os chamados “lares de idosos” não devem albergar mais do que umas poucas dezenas de indivíduos, privilegiando-se e favorecendo-se a sua manutenção/integração na família.
Nesse sentido, acho que deveriam ser premiados os parentes que tomem o encargo de cuidar os seus idosos. O Estado, que vem financiando o internamento (à razão de cerca de 500 euros por mês e por cabeça), deveria criar uma prestação social, tipo abono de família, a favor dos cuidadores, em especial das famílias mais carenciadas. Nas famílias mais afortunadas, o parente cuidador também devia ser protegido, facilitando-lhe, legalmente, a cobrança das despesas junto dos outros herdeiros.
E, se assim fosse feito, o problema dos lares ficava muito atenuado, libertando-se meios para melhorar as redes de hospitais de cuidados paliativos ou continuados, onde muitos utentes de Lares de Internamento deviam estar.

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De balio a 01.11.2020 às 11:17


O João Távora propagandeia aqui o modelo antigo de organização familiar, apenas poucos dias depois de nos ter dito que a sua mãe se encontra num lar e que nenhum dos filhos dela tem condições para a ter em sua casa.
Repare-se que isto não é uma crítica ao João Távora. É uma crítica ao Henrique Raposo.
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De Anónimo a 01.11.2020 às 11:19


Não sei o que me reserva o futuro, nem como será quando chegar a minha vez, mas até hoje, em minha casa faz-se como sempre se fez toda a vida na família. Nunca nos passou pela cabeça que os nossos mais velhos fossem para um Lar, por isso, até à data, têm sido tratados por nós, em casa e revezando-nos na família na medida do possível, para que possam estar em casa quando chegue o seu Fim. Claro que foram fundamentais os apoios domiciliários para ajudarem nos tratamentos e na higiene diária dos doentes acamados em casa. É um precioso auxílio para a família, muitas vezes esgotada. Posso testemunhar que a Sta Casa da Misericórdia e outras Instituições dispõem de pessoas muito preparadas e muito humanas para o fazerem e vão diariamente a casa pela manhã e, se necessário, vão de novo a outra hora. 
Nos casos de doenças mais graves em que já não é possível manter os doentes em casa e para aliviar o seu sofrimento, também existem algumas unidades de Cuidados Paliativos  e de Cuidados Continuados, embora devessem ser muitos mais, num país tão envelhecido como o nosso.  Mas neste país tudo falta. A começar pela falta de vontade política.
As pessoas que colocam os seus mais idosos em Lares fazem-no, muitas vezes, porque não têm outra escolha, por 
- motivos laborais, porque existe uma lacuna na Lei que viabilize  _ SEM qualquer penalização ou prejuízo profissional _ a opção daqueles que queiram tratar dos seus  familiares ( a tempo inteiro, ou podia pensar-se em flexibilização de horário trabalho).
- por carência de mais estruturas como as referidas e de outras de apoio "em casa". 
E essa sim, seria a morte digna.
LS
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De Anónimo a 01.11.2020 às 12:05

(cont.) Queria salientar o grande apoio que a Igreja tem sido nestes casos. Mas também acrescento que seria desejável que ela potenciasse ainda mais se possível, o seu auxílio "prático"  no dia-a-dia às famílias que é disso que elas mais precisam. Com um trabalho em rede com outros organismos. 
(Além de tudo,  sejamos pragmáticos, também se abrem oportunidades profissionais, com criação de empregos).

Depois de termos chocado de frente com uma realidade (semi-) ocultada dos nossos velhos, e que ficou "destapada" durante a pandemia, uma reflexão sobre as condições futuras da velhice é inevitável. O confronto com com essa situação é inadiável. Porque é sobre a nossa vez, no futuro, que iremos falar "quando o pó pandémico assentar".
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De voza0db a 01.11.2020 às 12:10

A absoluta estupidez e total ignorância do henrique raposo é permanente.

Acha este idiota que as SFD & Bilionários colocaram em marcha a OPERAÇÃO COVID e em 2021 a OPERAÇÃO GREAT RES[e]T para que se "construam cidades mais amigas das famílias"?

Este tipo de escravo boçal serve apenas para uma função... DIVERSÃO.

Além de que o idiota² esqueceu-se de referir que convém também que passem a existir cemitérios privados onde os escravos possam enterrar os membros da respectiva senzala.

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