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Eu, que tenho vários amigos monárquicos dentro e fora deste blog, agora cogito (a gente, ao atrever-se nestes caminhos ínvios, «cogita»): por que razão não aproveitam para dizer: «Olhem como seria bom contarmos, agora, com um chefe de Estado que não devesse nada a ninguém -- excepto a história, ou direito divino, ou tradição e família -- para se alevantar contra esta incrível bandalheira de desgoverno em geral e descaso criminoso e particular em plena pandemia? E que dissesse, "Levantem-se, basta!", em vez de "Chega" !! »
Mas eu que, por outro lado, considero tão desesperançosa a questão monárquica, como as questões de um mínimo de intervenção cívica, ou de liberdade económica, ou de iniciativa privada, ou de progresso e crescimento, ou, em suma, de decência... eu, também assim, cogito (ainda e por outro lado): Olha que bom, olha que sorte não ser ao contrário, olha que bafo favorável do destino esse de o herdeiro do herdeiro da Coroa britânica ter herdado do pai, e não da mãe, o sentido de Estado -- a noção de que o privilégio é sobretudo dever e trabalho e serviço --, enquanto o secundogénito herdou da mãe, e não do pai, o deslumbramento e a palermice -- a mãe, a quem o lamentável Blair chamou «princesa do povo», sabendo muito bem que ela não passava de princesa dos republicanos.
Cogito e ainda por cima escrevo, após o que fico aguardando comentários inflamados.
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