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Sob as garras da ditadura parlamentar

por João-Afonso Machado, em 11.10.24

Quando o cidadão se queixa de que os condutores Uber andam à deriva em Lisboa, manifestamente migrantes recém-chegados e desorientados, auxiliados apenas pelo GPS e sem saberem exprimir-se... - as Mortáguas deste mundo, a Esquerda em geral, minoritária embora, continua exercitando a sua ditadura sobre a Direita cagarola. E sobre nós.

Assim aprovou - com a abstenção da AD, claro, - uma directiva para o Governo rechear as forças de segurança com LGBT+, afrodescendentes, migrantes e ciganos.

Para não irmos mais longe, fiquemos pelos afrodescendentes. Quantas centenas deles não integram já - e desde há quantos anos! - as nossas polícias? E porquê? Por serem afrodescendentes? Não, claro! Por serem cidadãos sérios e competentes, de reconhecida competência para o serviço em causa.

Já agora, outro exemplo: na Década de 90 do século transacto um dos juízes que mais apreciei no tribunal do Porto, pelo seu saber, e com quem fiz diversos julgamentos... - era cigano, e proclamava-o abertamente!

E outro ainda: o homem a quem recorro habitualmente para mudanças (as que tive de fazer) é um empregado de talho que montou esse seu negociozinho - um gigante ucraniano, em Portugal desde muito antes de começar a guerra.

Por fim: após um conturbado período na sua vida um colega de escola e de profissão, um amigo de muitas décadas, assumiu a sua homossesxualidade. Acanhado e prevendo uma rejeição que não aconteceu. Todos os que o estimavam mantiveram a sua estima.

Em suma: a Esquerda, além de inventar fantasmas e fomentar derivações sexuais ou xenofobias a que não somos generalizadamente atreitos, intenta agora, com descaro, prejudicar os cidadãos de normal conduta ou de indicados méritos  em benefício do mero estatuto de gays, asiáticos, americanos ou africanos descendo agora mesmo do avião, ou ciganos não integrados socialmente.

Escusado será dizer, os sindicatos das polícias já reagiram desmascarando à imbecilidade. Não aceitam recrutar os seus colegas de ofício nos bairros mais conflituosos, no Princípe Real ou na Feira do Relógio. Nem ter de os obrigar a frequentar aulas de Português, para poderem passar uma multa. E todos os compreendemos muito bem. Todos menos os deputados sem espinha que elegemos. Assim a Esquerda vai minando a Direita pelo lado mais longo do Chega...


16 comentários

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De balio a 11.10.2024 às 14:39


Quando o cidadão se queixa de que os condutores Uber andam à deriva em Lisboa


O cidadão não tem nada de que se queixar: se o serviço da Uber é mau, mude de prestador de serviço. Escolha outra companhia de táxis qualquer que lhe preste melhor serviço.
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De jo a 11.10.2024 às 14:51

O racista que tem um amigo preto! Um clássico!
Está a referir-se a uma recomendação sem força de lei.
É uma tentativa de equilibrar com o número de policias racistas e homofóbicos que existem (mesmo os que  têm um amigo que é preto). Basta ver o que esses polícias têm publicado na redes sociais.
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De João-Afonso Machado a 11.10.2024 às 16:01

V. é o clássico do comentador idiota.
Limitou-se a maldizer sem um argumento - um sequer! - a favor do que defende.
E tão estupidamente que ao arrepio do que escrevi falou no «amigo polícia preto». Eu - em centenas de agentes.
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De jo a 11.10.2024 às 21:06

Leia lá a minha resposta. É uma recomendação, não uma lei, se não sabe a diferença não chame burros aos outros.
Chamei também a atenção para o facto de todos os racistas quando falam começam por dizer que têm um amigo preto. O seu postal é um bom exemplo disso.
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De João-Afonso Machado a 11.10.2024 às 21:37

Continua, com a teimosia dos mesmos que chamou à colação.
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De Anonimus a 12.10.2024 às 13:37

Tem razão,  jo.
Se bem que se eu disser que não tenho qualquer amigo negro, gay ou trans, sou automaticamente um intolerante; caso diga que tenho um, é a prova de que sou intolerante. É a lógica  wokiana, que ao contrário da booleana, tem o resultado definido à partida.
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De Ricardo a 13.10.2024 às 10:29

Ricky Gervais arrasa a "cultura woke"


https://youtu.be/hD1vkZDZKS8?si=25XhEndUIMUvzDj-
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De Anonimus a 11.10.2024 às 16:53


1. um polícia preto / LGBT pode ser um polícia racista / homofóbico

2. se existem polícias racistas (diria de má índole, sendo que racismo é apenas uma das qualidades), e existem bastantes, seria interessante perceber o porquê... ou fizeram-se na polícia, ou então o acesso à mesma tem andado vedado aos não racistas...
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De Anónimo a 11.10.2024 às 16:28

Suspeito que aquela fauna, aquele rebanho de analfabetos funcionais, não faz a menor ideia do que vota : obedece e pronto , o capataz manda e toca a acenar com as orelhas, não vá o "tacho" por água a baixo...
E depois "é moderno", "é como se faz lá fora", é como se vê nos filmes...
Vivó Regime!
Juromenha
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De Silva a 11.10.2024 às 19:09

Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos e André Ventura são 3 socialistas.
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De Kruzes Kanhoto a 11.10.2024 às 20:11

Numa altura em que existe uma enorme crise no voluntariado, nomeadamente quando falamos de vilas  e cidades do interior quase desertificado, teria sido muito mais sensato fazer um apelo à participação de ciganos nos bombeiros, cruz vermelha ou noutras instituições de solidadariede social. 
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De João-Afonso Machado a 11.10.2024 às 21:35

Tem toda a razão.
Mas isso é serviço, não é status. É pouco ou nada.
Não presta.
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De Luis a 11.10.2024 às 21:56

Esta coisa das recomendações e/ou criação de quotas é um absurdo. O que tem de se assegurar é que todos os eventuais candidatos sejam submetidos exatamente aos mesmos testes com exatamente os mesmos critérios de correção e seleção e depois os melhores preenchem as vagas e ponto final, sejam eles ciganos, LGBTs, afrodescendentes, sinodescendentes, homens, mulheres ou lá o que for.
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De Elvimonte a 12.10.2024 às 01:30

"Todos menos os deputados sem espinha que elegemos." (JAM)


Aqui, tenho que discordar. Já Eça dizia: "Eles elegem-nos e nós votamos neles". Nada de substancial se modificou desde então. 


Os partidos, fruto de um sistema eleitoral baseado em listas fechadas ao ordenamento dos eleitores, continuam a eleger quem querem colocando os seus "previamente eleitos" nos lugares elegíveis dessas listas cuja ordenação é por eles definida. 


Após a divulgação das listas sabe-se com probabilidade superior a 80% quem será eleito. Nalguns casos - o topo das listas - a probabilidade ronda 100%.


A realidade é esta e por isso se fala em "lugares elegíveis", em "eleição prévia garantida", etc. Que não se acalente ilusões a este respeito. 


Também Henry Ford dizia a propósito do modelo T: "E podem escolher a cor que quiserem, desde que seja preto". É este tipo de "liberdade" que o actual sistema eleitoral confere aos eleitores.



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De Jorge a 12.10.2024 às 09:43

A esquerda lunática que só vive destas maluquices só existe pq tem a compreensão e apoio da direita fofinha.  Felizmente que está a aparecer alguém q não tem medo de fazer frente e dizer não a estes loucos. E vai crescendo,  pois vai. Ainda bem.
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De Anónimo a 12.10.2024 às 16:37


"...Todos menos os deputados sem espinha que elegemos....". 
Não elegemos deputados, não votamos em deputados. Esse é o problema. 
Votamos exclusivamente em partidos. As consquências políticas são óbvias.

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