Só ouvimos o que queremos

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Só ouvimos o que queremos

por Jose Miguel Roque Martins, em 11.11.20

Os EUA não são propriamente uma república das bananas. É das mais antigas e robustas democracias do mundo, profundamente entranhada nos cidadãos que a levam a sério. O supremo tribunal tem 6 de 9 juízes nomeados pelos Republicanos. Não existe evidencia conhecida de qualquer fraude cometida durante a eleição presidencial de dia 3 de Novembro ( ou em abono da verdade, de qualquer outra) .

O apelo de Trump para o republicanos não votarem por correspondência e a impossibilidade de, em alguns Estados, esses votos serem contados antes do dia das eleições, causou a “surpresa” de Trump: “como é possível que os votos por correspondência alterem a minha vantagem inicial? Deixem de contar votos! “

Que Trump tenha preparado com antecedência uma desculpa ridícula para a sua derrota é degradante. Se 70% dos republicanos considerarem que as eleições não foram justas, como li numa sondagem, é delirante : só ouvimos o que queremos!

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5 comentários

De Anónimo a 11.11.2020 às 13:03

A adequada legislação, nos EUA, estipula a abertura de processos de investigação de potenciais irregularidades eleitorias. Aguardemos serenamente o fim do processo eleitoral em curso.

Interessa a verdade eleitoral, nos EUA, a republicanos, democratas, abesentistas e a cidadãos de todo o mundo. Ou não?.

De Jose Miguel Roque Martins a 11.11.2020 às 14:05

a questão não é sobre contagem, no que dou toda a razão. A questão é imaginar a fraude generalizada nos EUA

De Anónimo a 12.11.2020 às 22:46

Mais uma vez não tem mesmo a noção do que são os EUA e os caso de fraude. Leia a história.

E sim os EUA podem ser piores que países do 3ºmundo esses pelos menos quando supervisionados têm tinta no dedo.

Para começar os sistemas de voto nos EUA são varáveis e demasiado mecanizados.

E quando se tem diferenças de poucos milhares não é preciso fraude generalizada. bastam uns certos "glitches" sempre na mesma direcção.

https://www.msn.com/en-us/news/us/michigan-election-agency-failure-updating-software-caused-antrim-county-results-glitch/ar-BB1aM2NV

depois podemos de falar de counties onde os observadores são mandados para casa porque vão fechar mas quem conta os votos fica mais umas 2 horas a contar votos, ou de como vários estados em disputa pararam as contagens de votos.

Depois a própria natureza dos votos por correspondência muito mais favoráveis à fraude. Milhões e milhões de votos este ano.

E relembro porque parece que está muita gente com falta de memória que o caso do Gore -Bush que só se resumia a um estado, e Gore só reconheceu a vitória de Bush em Dezembro.

Bush foi confirmado Presidente em 12 Dezembro.

De Octávio dos Santos a 11.11.2020 às 21:50

«Não existe evidência conhecida de qualquer fraude cometida durante a eleição presidencial de dia 3 de Novembro ( ou em abono da verdade, de qualquer outra).»

Tantas e sucessivas demonstrações de ignorância sobre o que acontece nos EUA estão a cobrir cada vez mais de ridículo o Corta-Fitas.

Na verdade, as evidências de fraude em 2020 - denúncias, testemunhos ajuramentados, documentos, fotografias, vídeos, análises de software - já são às centenas, quiçá milhares. Quanto a «qualquer outra»... o autor da «posta» nunca ouviu falar do que aconteceu em 1960 entre John Kennedy e Richard Nixon?

Não, «os EUA não são propriamente uma república das bananas». Porém, lá existem alguns «Estados das bananas», ou, mais correctamente, algumas «cidades das bananas» como Atlanta, Detroit, Filadélfia e Milwaukee, precisamente aquelas onde as dúvidas e as suspeitas são agora maiores, e onde os democratas lideram, na primeira, desde 1880 (!), e, nas outras três, desde os anos 60 do século passado.

De Anónimo a 12.11.2020 às 23:12

https://www.startribune.com/voting-machine-vendors-get-scrutiny-at-congressional-hearing/566855632/

The three companies make an estimated 80 percent of all voting machines in use in the U.S. They have faced criticism over a lack of transparency and reluctance to open up their proprietary systems to outside testing. A report by The Associated Press last year found the leading voting-related companies had long skimped on security in favor of convenience and operated under a shroud of financial and operational secrecy despite their critical role in elections.

The executives sought to reassure Congress and the public that it takes security seriously, but experts have said it's difficult to confirm measures taken by the companies given the limited visibility into their operations and the absence of federal regulations.

The executives said they support increased federal oversight along with standards for voter-verified paper ballots, rigorous post-election audits and and additional security standards. They said they now work with the Department of Homeland Security to share threat information.

The executives expressed support for the development of a program overseen by the federal government that would allow pre-screened, so-called "ethical" hackers to identify and report vulnerabilities within their systems. But they said any identified vulnerabilities should not be publicly disclosed.

The lack of vendor oversight was highlighted in a recent report by The Brennan Center for Justice. The report called on Congress to establish a framework for federal certification of election vendors, including standards that give federal officials the power to monitor compliance and address any violations.

January 9, 2020