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Temos então, o Syriza foi eleito por uma assinalável maioria que o mandatou para informar os credores da Grécia - os gregos só pagavam a sua divida quando e como o entendessem.
A sua soberania não pode ser posta em causa, disseram. E Tsipras e Varoufakis partiram para a Europa, no desempenho das suas funções - Não pagamos! - E digo mais, não pagamos! - A coisa arrastou-se por uns lautos meses, transfigurou-se na novela preferida sobretudo da Esquerda ibérica, para, afinal, se tornar ao ponto de partida. A dívida é mesmo para pagar, caso contrário não vem mais dinheiro.
A dupla democraticamente eleita - para não esquecer este adverbio, o quindim da Esquerda - regressou do seu passeio de quase meio ano e convocou um referendo para daqui a uma semana. Sim ou não pagamos?
Já todos perceberam, o assunto é da maior seriedade. O povo grego não estará nas melhores condições psicológicas para decidir ponderadamente. O futuro tortuoso que o aguarda é inocultável. E o da UE, em geral, e dos países menos abonados (como Portugal), em particular, há unanimidade de parecer - é imprevisivel, incalculável.
E tudo porquê? Necessariamente porque o Syriza onde devia ter lido "interesse nacional" (grego), leu "revolução de massas". E utilizando, embora, a linguagem das democracias de agora tentou erguer bandeiras do passado maoista. Principalmente a ver se a moda alastrava a outros Estados e internacionalizava o conflito que é obvio quer manter com o antes designado "mundo capitalista", hoje "neoliberalismo".
Até ao fim, a Esquerda não modificará uma vírgula ao seu discurso. Mesmo porque é preciso apaguemos da memória, a "austeridade" que nos impõem as circunstâncias é consequência da falta da austeridade no modo de vida em que tanto a Esquerda gosta de se refastelar.
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