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Então é assim. Houve um tempo em que Berardo, Sócrates e companhia, Faustos lusos e lusos faustos, patos bravos e patos mansos, pequenos e grandes burgueses, venderam a alma ao poder, à glória, ao dinheiro, velhos afrodisíacos dos pobres de espírito. Tiveram mulheres, carros, viagens, acções, bancos, empresas, partidos, governos, assembleias gerais, maiorias absolutas, apartamentos em Paris, montes no Alentejo, museus em Belém e a terrível embriaguez de impor a sua vontade a todos os mortais. Hoje, arrastam-se pelos corredores vazios dos palácios por pagar, das casas emprestadas ou simplesmente da prisão, sem que o destino lhes permita ir ao café da esquina ou olhar-se ao espelho. Valeu a pena? Cá me parece: a alma era muito pequena. E, mesmo que não fosse, o mundo de nada serve ao homem se perder a sua alma, quanto mais Portugal.
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