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Um enorme tédio, e às vezes fastio, é o sentimento que nos assalta ao ver os telejornais nestes primeiros dias de Setembro, à falta de investigação um desafio à imaginação dos jornalistas que “editam a nossa democracia” como diz Miguel Poiares Maduro hoje no Expresso. Que saudades tenho do mês Agosto marcado no seu início pela intensidade da JMJ e, mais tarde, quando o alheamento à realidade naqueles mornos fins de tarde era voluntário. Não se passa nada, até o campeonato de futebol (nos relvados, não o dos comentadores) foi interrompido por duas semanas, para dar lugar aos jogos da Selecção, que sendo um enfado, simboliza materializa a mítica ideia de União Nacional. A mítica identidade nacional. Principalmente assiste-se ao desespero dos telejornais e comentadores de serviço fazerem render especulações sobre putativos-proto-candidatos a candidatos a presidente da república, um assunto por demais entediante e sobreavaliado. Ou sobre as frases ribombantes e promessas saídas das Academias ou Universidades de Verão que marcam a nossa infeliz “reentrada”. Não podíamos ter ficado em Agosto?
Nada, mas mesmo nada, se aproveita dos “editores da democracia” que nos inspire alguma esperança numa saída do profundo buraco em que o país, ligado à máquina, está atolado – nada funciona: nem os hospitais, nem as escolas, nem os transportes, nem os serviços públicos. Desistentes também, os jornalistas que têm de fazer pela vida, ainda tentaram fazer render os silêncios e murmúrios saídos de um inútil Conselho de Estado. O que me sobra destes desinteressantes tempos de interregno não sei bem de quê, é a certeza de que não há esperança, não há saída à vista desta mediocridade de regime. E o que mais temos a fazer, aqueles que puderem, é dedicar os tempos livres aos amigos, à música, à leitura, e a muita oração e súplica.
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