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Ser o melhor amigo de um primeiro-ministro, começa a ter um perfil muito próprio, quase um padrão próprio. Ganha-se muito, ou se tem muito dinheiro guardado. No caso de Lacerda Machado, não se conhecem grandes depósitos, mas pelo menos contratualmente, diz-se, que teria direito a um premio de 0,5% da empresa para a qual trabalhava para contactos na administração publica e governo, uma insignificância com um valor impossivel de determinar hoje, mas que poderia ascender a 15 milhões de Euros.
Menos positiva é uma segunda consequência: ficam a braços com a justiça embora, para já, ninguém tenha sido condenado. Perseguição injustificada?
No caso de Lacerda Machado, as recompensas da agilização de processos, não se terão ainda concretizado. Pelo que nunca saberemos se iria ser tão amigo do seu primeiro-ministro como Carlos Santos Silva o foi de Sócrates. Mesmo não sendo ingrato, Lacerda Machado deverá sentir-se lesado pelo roubo da sua personalidade própria, depois de António Costa ter publicitado que Lacerda Machado passasse a ser conhecido como o melhor amigo do primeiro-ministro, diminuindo-lhe as suas possibilidades profissionais.
Este mesmo padrão, parece ter eco histórico em milhares de casos em todo o mundo: o melhor amigo dos poderosos parece sempre ter sorte. Ou porque os poderosos só têm amigos com enorme capacidade de ganhar dinheiro, ou porque os poderosos conseguem ganhar dinheiro atravez dos seus amigos, ou por uma anómala coincidência permanente.
Não vamos lá cientificamente. Talvez seja melhor cada um ter uma opinião.
Actualização 15-11-23 :
O primeiro-ministro considerou hoje em Bissau que "é sempre bom" estar com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e realçou a importância de estarem juntos na celebração dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau. ( do sapo actualidade)
Actualização 16-11-23 : do jornal Económico
Lacerda Machado: rendimentos anuais de 300 mil euros e perigo de fuga para a Guiné-Bissau ditaram medidas de coação(proibição de sair do país e cativação de passaporte).
O Presidente da República tem nas mãos um decreto-lei do Governo para promulgar, que está sob suspeita na Operação Influencer. O projeto do decreto – que foi até referido por António Costa na sua comunicação ao país no sábado passado e é normalmente designado como ‘Simplex Industrial’, por simplificar os procedimentos dos licenciamentos no âmbito do urbanismo, ordenamento do território e indústria – foi elaborado por João Tiago Silveira, antigo secretário de Estado socialista e atual advogado numa das maiores sociedades do país, que é arguido na Operação Influencer por suspeita do crime de prevaricação.
Antes de ser submetido a Conselho de Ministros, o diploma foi preparado por um grupo de trabalho constituído pelo Governo e presidido pelo mesmo João Tiago Silveira, que incluía o Ministério do Ambiente e a Secretaria de Estado para a Modernização Administrativa.
Segundo o MP, em outubro passado, sabendo que o regime legal estava em vias de ser aprovado em Conselho de Ministros, João Galamba terá tido a iniciativa de propor a Diogo Lacerda Machado (amigo de António Costa e advogado contratado pela Start Campus) a introdução no diploma de disposições legais que abrangessem os data centers. Nas escutas com que os arguidos foram confrontados, Galamba solicitou a Lacerda Machado que lhe enviasse uma informação com as normas de que poderia beneficiar a atividade de data centers, para as inserir no projeto de diploma. E pediu muita celeridade.
Daqui https://sol.sapo.pt/2023/11/17/go
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