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Ontem vi alguma coisa do debate do Orçamento.
É certo que não fiz o que fazia muitas vezes com Passos Coelho, que era confirmar o que via na imprensa com a transmissão integral dos debates parlamentares, portanto sei perfeitamente que o que vi e li sobre o assunto se aproxima mais do que os jornalistas pensam que da realidade mas, para este efeito, é irrelevante.
Pela enésima vez, confirmei a falta de maneiras de António Costa.
Se eu tivesse tendência para fazer leituras woke, diria mesmo que a forma como fala com Catarina Martins confirma a evidente misogenia que caracterizava a forma como falava com Assunção Cristas, mas eu não tenho essa tendência e o que verifico é a completa falta de maneiras e de nível como responde a quem o confronta, que é o normal que os deputados façam no parlamento.
Nem discuto as parvoíces de pretender que subir os juros dos bancos centrais quando a inflação sobe é uma opção política errada e, pior, neoliberal, de quem gosta mesmo da austeridade, ou a sanha contra os lucros, como se o Estado fosse mais eficiente que as empresas a criar oportunidades para as pessoas (vale a pena ler a carta que alguns estafetas fazem publicar no Público de hoje, pedindo ao Governo que desista de defender os seus direitos, como pretende, porque sabem perfeitamente o que aconteceu em Espanha aos estafetas com o facto dos governos pretenderem saber melhor que os estafetas o que é melhor para eles).
O post é mesmo sobre a forma e sobre uma dúvida que me atormenta (relativamente):
Como raio é possível que se tenha criado a mentira de que Passos disse aos portugueses para não serem piegas por causa da austeridade, o que pretendia ir além da troika (duas mentiras que imensa gente repete, completamente convencida de que Passos disse mesmo isto), ao mesmo tempo que António Costa exibe a sua evidente falta de maneiras, sem que tal tenha qualquer censura social relevante, por parte da imprensa?
O que se passa, "meninos" da rádio, TV, disco e da cassete pirata?
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