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A ideia foi consistentemente aplicada contra Passos Coelho.
Passos Coelho executou, com grande dignidade política (isto é, optando claramente pelo que entendia ser o bem comum sobre o que seria o seu, ou do seu partido, interesse político) um duríssimo programa de austeridade, com resultados muitíssimos bons.
A generalidade da imprensa malhou sem descanso em Passos Coelho (desde a Tecnoforma até à espiral recessiva e ao segundo resgate), sempre, sempre sem grande razão, negando as evidências do que os números do êxito do programa de ajustamento iam dando conta.
Quando a imprensa considerava evidente que Passos Coelho ia levar um arraso eleitoral, porque o povo não esqueceria as malfeitorias que lhe fez (ainda por cima, contra o melhor político da sua geração, repetiam incessantemente sobre António Costa), Passos Coelho ganhou as eleições, mas sem dimensão suficiente para se defender da canalhice de António Costa que optou sempre por não dizer que, perdendo, iria fazer um acordo com o PC e o BE, se tivesse deputados para isso.
Depois aguentou uns tempos a ser vilipendiado pela imprensa (e pelos seus inimigos, isto é, a gente que no PSD o queria ver pelas costas) que, quando não tinha mais nada para fazer, inventava umas coisas (a maior parte das vezes através da técnica da deturpação, como aconselhava António Aleixo "P'ra mentira ser segura/ e atingir profundidade,/ tem que trazer à mistura/ qualquer coisa de verdade) e depois o responsabilizava pela má imprensa, acusando-o de não saber comunicar.
É a fase em que estamos com Montenegro, a fase do justa ou injustamente, Montenegro tem de ser afastado por uma questão de sobrevivência do PSD.
Voltando a Passos Coelho, esta conversa desembocou em Rui Rio e na maioria absoluta do melhor político da sua geração, António Costa, ajudado também da inteligência excepcional de Marcelo Rebelo de Sousa, qualidades de um de outro amplamente reconhecidas, mas de que apenas os próprios parecem ter beneficiado, visto que se desconhece qualquer benefício para o país da superior qualidade política de António Costa e da superior inteligência de Marcelo Rebelo de Sousa.
Há só a chatice de haver umas eleições a 18 de Maio.
A insistência das classes dominantes em triturar os lentos rurais que não fazem parte da bolha político-mediática dominante pode funcionar a favor de Montenegro, tal como funcionou a favor de Passos Coelho, porque é bem possível que as pessoas comuns se cansem de tanta sobranceria e arrogância.
Se, numa nova forma de fazer política, for capaz de tirando o poder a quem aparentemente o ganhou em 4Out15, nem por isso deixar de lhe reconhecer o papel tido no reequilíbrio das contas do Estado.
Se souber convencer parceiros a esperar, amenizando o canto de sereia sussurrado ao ouvido esquerdo e temperando, tanto a força do olhar vibrante de lady Catarina, como o olhar sério de mister Jerónimo.
Do Compromisso Portugal duvidoso a uma Santíssima Trindade improvável, que fazer?
Contas externas (Agosto): superavit conjunto das Balanças Corrente e de Capital a +20,3%; Balança Corrente a +343%; na Balança Corrente, défice dos Bens diminuiu de € 5.770,3 milhões para € 5.603,6 milhões; superavit dos Serviços a +3%, rubrica Turismo a +11,6%; défice dos Rendimentos a -15,3%; Balança de Capital de superavit inferior ao de 2014: € 1.486,4 milhões contra € 1.744,5 milhões…ligado à chegada de fundos estruturais (Tavares Moreira, blog 4ª República)
Barroca Monteiro
Para o Expresso, Nov2015
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Muito bem!
Consultando o portal base.gov percebe-se que o Sr....
«As costas da Mina e a da Guiné foram desde o sécu...
Siga prà marinha.Muito bem.
Muito bem, nada a apontar