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“Se não houvesse vacinação, imagino o que isto era”, atira o epidemiologista Manuel Carmo Gomes.
Saltemos por cima desta estúpida mania de usar o verbo "atirar" da forma como é frequentemente usado na imprensa: é espantoso como profissionais da língua não reconhecem o peso das palavras e não sabem como atirar, no sentido de dizer, é agressivo, confesso que não sei de onde veio isto, sei de onde vem a alteração de significado de "ridículo", por exemplo, que os mais novos usam no sentido inglês da palavra, sei como o "eventualmente" inglês se infiltra no português, mas não entendo mesmo o fascínio que este "atira" exerce sobre tantos jornalistas.
Felizmente os políticos já perceberam que seria impossível continuar a dar ouvidos a estes paranóicos dos contactos e do covid zero (está a correr tão bem na Nova Zelândia e na Austrália que não se percebe como não está toda a gente a adoptar as mesmas políticas) e felizmente o caso do Reino Unido (em especial quando analisado ao mesmo tempo que o dos Países Baixos) veio deitar por terra as teorias dos efeitos inevitáveis dos contactos.
A Índia deveria ser suficiente para também deitar por terra esta conversa da variante Delta (antes chamada indiana, lembram-se?), e Israel os efeitos miraculosos da vacina nos contágios, mas nada, rigorosamente nada altera a ideia central destes doidos: se há contactos há contágios, os contágios são um problema imenso, logo, temos de reduzir contactos e gerir sociedades como se fossem hospitais.
Agora, que as coisas estão calmas - se medida pelo critério base que sempre presidiu à avaliação de epidemias, a mortalidade excessiva, não há nada de dramático desde meados de Fevereiro - e que os políticos fizeram um grande golpe de rins e passaram a adoptar o que, desde sempre, deveria ter sido a abordagem desta epidemia, não existe qualquer sinal de que estes defensores reconhecem que a sua abordagem à epidemia, defendendo que se matem moscas com tiros de canhão, sempre esteve errada, continuam na mesma linha de pensamento de que nunca saíram: "se, se, se...".
Seria irrelevante, não se desse o caso de estarem à espera (mesmo que inconscientemente) do próximo Outono/ Inverno para voltarem ao discurso do medo a propósito de uma doença que, dizem eles, não é sazonal nas nossas condições.
Veremos como reage a sociedade e imprensa nessa altura, mas não estamos livres de levar outra vez na cabeça com o martelo das medidas absurdas como a proibição de consumo de alcool na rua (acho que isso ainda não foi revogado) e outras coisas absolutamente fundamentais para controlar esta epidemia.
Os sinais não parecem ser bons, a julgar pela incapacidade da imprensa detectar contradições evidentes, como reconhecer que a vacina protege, mas o contágio (que na cabeça desta gente é equivalente a contacto) continua a ser um problema: "“Se olharmos para a distribuição da vacinação por faixas etárias, vemos que os grupos dos 10 aos 19 e dos 20 aos 29 são os que têm menor taxa de cobertura vacinal“, indica o investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Carlos Antunes. Ou seja, “são os que estão mais expostos e têm um comportamento social de menor proteção”. Só que os jovens não contactam só com os seus pares e acabam por levar as infeções para outras faixas etárias."
1. No caso de, dando-se a circunstância de.
Abraham Lincoln:
How many legs does a dog have if you call the tail a leg? Four. Calling a tail a leg doesn't make it a leg.
Abraço de estima
Mais uma ronda pelos gurus do covid, sempre com grandes pensamentos e projecções para o futuro e poucas explicações para o que não acertaram no passado!
De qualquer modo, entre gripe e covid e outras coisas mais lá nos vão preparando para mais um inverno fechados em casa e com escafandro na rua, para evitar, segundo eles, qualquer coisa má que ainda não sabem o que será mas que é má..!!
Pode ser uma nova variante, uma nova estirpe, uma nova maluquice mas que irá justificar uma nova dose de vacina e mais uns meses fechados para não sobrecarregar o SNS, os serviços públicos, etc.!
Provavelmente, por cada variante levamos uma nova pica...vai ser maravilhoso..!
Agora até já existem velhinhos que falecem com cormobilidades...coisa que entre março de 2020 e janeiro de 2021 nunca se tinha visto em lado nenhum...só se falecia de covid...ponto!
Quase apetece dizer, deixem as crianças infectarem-se com Covid! Estou convencido que essa era melhor maneira delas se defenderem das inevitáveis futuras mutações do vírus, que seguramente as irão apoquentar, quem sabe se demasiadamente.
Tomo esta posição ao lembrar-me dos europeus que, na época dos descobrimentos, quase dizimaram involuntariamente todos os índios americanos, e que o fizeram por terem no organismo anticorpos contra as pandemias que espalharam pelas Américas – sarampo, varíola, etc. - arma que os indígenas não tinham para suas defesas, pois nunca tinham contactado com aqueles vírus, à época terríveis vírus, hoje quase inofensivos. E também por me lembrar que os negros africados, naquelas altura, pouco sofreram com a febre-amarela, ao contrário dos europeus que morriam em grande número, exactamente por aqueles já terem anticorpos a defendê-los daquela doença, endémica em África, e os europeus não.
Concluindo e correndo o risco de escandalizar algumas pessoas, no meu entender devíamos adoptar a seguinte máxima, por amor à vida (a nossa e a deles): “deixem os miúdos infectarem-se com Covid – é bom para eles e é bom para nós todos”.
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