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Um historial de desastres e abulia
Foi Jorge Coelho que disse que «quem se mete com o PS leva», e data do seu tempo o saneamento dos orgãos de comunicação social de todas as sensibilidades desfavoráveis aos socialistas e a promoção nos mesmos OCS de simpatizantes e militantes socialistas. Sócrates, e o seu governo, de que António Costa era o n.2, levariam a campanha aos extremos perseguindo pessoal, profissional e politicamente todas as vozes discordantes da linha e do «dinamismo» que arruinou o país.
Durante esse tempo em que os postos-chave da informação foram caindo sob a alçada dos socialistas, e à semelhança do que fizera antes e continuaria a fazer depois, o PSD mostrou-se ora olimpicamente indiferente (nem sequer favorecendo os OCS mais imparciais com informação, nem curando que os verdadeiros jornalistas não fossem ultrapassados pela hoste de alinhados), ora activamente cúmplice da esquerdização da informação, ao pretender cair nas suas graças (tal como a direita mais inconsequente se propõe como plano cair nas graças da esquerda).
Apesar do passivo do grupo de comunicação de Joaquim Oliveira, o PSD e o CDS assistiram impávidos e serenos à montagem do negócio que livraria Oliveira de problemas e poria o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias nas mãos de simpatizantes e mesmo militantes do PS.
Apesar de ter na Sic e na SicNotícias dois adversários políticos que calam tudo o que é inconveniente para os socialistas, distorcem tudo o que é positivo para a coligação, e acentuam tudo o que é negativo para ela, o Governo pôs-se em sentido quando o dr. Balsemão gritou que uma RTP privatizada era concorrência a mais para o gosto dele.
As rádios públicas, que continuamos a pagar por alguma intenção misteriosa, fazem o que podem para se livrarem deste governo e celebrarem o advento de Costa.
TSF e Público só vêem cor-de-rosa. A Visão todas as semanas entoa um novo cântico socialista. O Expresso revela, uma semana, que o PS também arruinou ... o PS (coisa que os restantes OCS do grupo ecoam o mais baixo possível) mas em todas as restantes semanas do mês dá espaço aos enlevos socialistas de Nicolau Santos e seu digno sucessor, Pedro Santos Guerreiro.
Rematado por uma aliança com o inimigo censor
Que, por suposição, um gangster ou um grupo de gangsters queira silenciar notícias sobre os seus actos mais condenáveis, pretenda ver propagandeadas como excelentes as suas decisões criminosas, deseje ser incensado diariamente, e ambicione ver vilipendiada diariamente a concorrência é algo de bastante compreensível. Que as vítimas do gangster ou do grupo de gansters se predisponham alegremente a participar na operação é que é coisa que gela a alma.
Mas é algo de parecido que acontece agora, quando vemos PSD e CDS, que tanta indiferença e incompetência mostraram enquanto outros tratavam de tutelar a comunicação social, virem agora aliar-se a quem triunfou na tutela dela para, todos juntos, reinstaurarem a censura.
Porque é reinstaurar a censura o que pretende este acordo obsceno entre PSD, CDS e PS para submeterem os OCS a aprovação prévia de coberturas noticiosas. É censura o que pretende este conluio abjecto entre PSD, CDS e PS quando se propõem castigar com multas os OCS que não se vergarem ao seu mando. É censura perigosa e revoltante a vontade de PSD, CDS e PS de porem na direcção dos OCS durante a pre-campanha e a campanha eleitoral não as direcções legítimas (por mais contestáveis e tendenciosas que eu julgue que elas sejam) mas as mentes da sinistra Entidade Reguladora da Comunicação, à qual não se conhece uma decisão que tenha contribuído para a melhoria daquilo que «regula», e de uma Comissão de Eleições cuja obra mais recente consistiu em cozinhar uma trapalhada com os resultados eleitorais da Madeira.
Eu julgaria que no PSD e no CDS os sonhos de «um homem novo» se limitavam a erradicar o álcool, o fumo e os sacos de plástico (e qualquer dia o sal, a gordura, o sexo fora do casamento, a exposição ao sol, o suor, a caspa) Afinal, parece que esta pulsão esquerdista e totalitária vai um bocadinho mais longe.
"Eu julgaria que no PSD e no CDS os sonhos de «um homem novo» se limitavam a erradicar o álcool, o fumo e os sacos de plástico (e qualquer dia o sal, a gordura, o sexo fora do casamento, a exposição ao sol, o suor, a caspa) Afinal, parece que esta pulsão esquerdista e totalitária vai um bocadinho mais longe."
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Acho que não percebeu a substancia do texto...