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A entrevista de Santana Lopes à TSF e ao DN de ontem, em que defende uma grande coligação de direita para derrotar o PS, ajuda a esclarecer a sua estratégia e a razão por que saiu do PSD. Não há muita ideologia, aparentemente. Santana percebeu que, se continuasse no partido, o seu destino seria o da restante oposição interna: ficar fora das listas de deputados nas próximas legislativas, quanto mais não fosse por um mínimo de coerência. Vai daí, quer voltar ao poder correndo por fora. Se o PS não tiver maioria absoluta, como todas as sondagens sugerem, a Aliança oferece-se para fiel da balança de uma geringonça de direita. Os jornalistas podiam ter-lhe perguntado, preto no branco, se também está disposto a coligar-se com o PS, o que esclareceria ainda mais os eleitores, mas estavam mais preocupados em arrancar-lhe um soundbite (o que obviamente não conseguiram) sobre a guerra civil na São Caetano à Lapa.
Interessante, mesmo muito interessante, é que a Aliança se presta a cavalgar a onda anti-europeísta, embora lhe chame outra coisa. Diz Santana que "é preciso uma nova atitude em Bruxelas". Que atitude? "É chegar a Bruxelas e a primeira preocupação não ser beijar a mão à senhora Merkel. É levar as nossas preocupações e não desistir delas." Pobre senhora Merkel, culpada dos males da Lusitânia. Claro que Santana, sendo Santana, não promete fazer tremer as pernas dos banqueiros alemães. Mas se este discurso tiver algum sucesso nas próximas europeias, ficaremos a saber que a Lusitânia, afinal, não é assim tão imune ao populismo.
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