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As sanções internacionais são sinais importantes mas por norma pouco eficazes. Cuba, com mais de 60 anos de sanções, Irão, Venezuela, Coreia do Norte, são exemplos de que sanções não fazem cair regimes autocráticos estabelecidos. Quem realmente sofre são as populações subjugadas, não os membros da autocracia dominante, o cerne do regime, que se pretende sancionar.
As sanções à importação de petróleo por parte da UE, são particularmente ineficazes, já que os custos que se pretendem infligir são da mesma ordem dos custos em que se incorrem. Nem a Europa vai consumir significativamente menos, nem a Rússia vai deixar de exportar a sua quota na produção mundial. Depois de uma perturbação inicial, no final apenas os custos de transporte vão aumentar para todas as partes ( importadores e exportadores).
O mais importante sinal das novas sanções ao petróleo, não são as consequências económicas para a Rússia é a confirmação de que a Europa está disposta a sofrer para combater agressões à ordem internacional.Acredito existirem formas mais eficazes e baratas de o fazer.
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