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Ontem passei a manhã nas finanças de Cascais a resolver um problema da minha mãe onde estava seguramente mais gente à espera de ser atendida que na manifestação dos “coletes amarelos” à portuguesa (um embaraçoso equívoco) no Marquês de Pombal. Às tantas naquele ambiente macambuzio e coibido ouvi um colega de infortúnio perante a perspectiva de passar o resto do dia ali retido desabafar à sua companheira que “é melhor ficarmos, que isto com as finanças não se brinca”. Todos sabemos o que pode acontecer se cairmos em desgraça às mãos da inquisidora e eficiente máquina tributária. Foi antes de sair de lá com o preciosos impresso que me custou uma manhã de trabalho, que me chegou pelas redes sociais a iconográfica fotografia dos Coletes Amarelos cercados pelas forças da ordem na Rotunda, e foi então que me consciencializei de como o Poder está confortavelmente respaldado na eficiência destes dois vectores: a Máquina Tributária e as Forças da Ordem. No fundo o Estado bem pode falhar na justiça, na saúde, nas catástrofes, podemos continuar pobres e exauridos, mas a ordem está garantida: a oligarquia que nos pastoreia tem a faca e o queijo na mão.
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