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Hoje em Inglaterra, a mais antiga democracia parlamentar de todas, vai a votos um referendo sobre a permanência ou não do país na União Europeia. É curioso que sejam os mesmos que nos últimos anos vêm vilipendiando a tirania de Bruxelas que nos impõe regras e condições, aqueles que mais se insurgem contra o atrevimento do governo inglês fazer depender do veredicto popular a decisão sobre um assunto que classificam como demasiado melindroso e intrincado, o abrir de uma caixa de pandora que pode conduzir à debacle da periclitante geringonça que sempre foi a Europa. A democracia tem afinal um preço que as domésticas elites nem sempre se dispõe a pagar.
Estou convicto que a sabedoria dos britânicos resultará numa vitória clara da permanência, que passará a estar legitimada pelo voto e cujas condições os seus representantes saberão, comos sempre souberam, negociar. Se o exacerbar dos nacionalismos é um inegável potenciador de conflitos e de bloqueio económico num mundo em imparável processo de globalização, subestimar as particularidades e o caracter de cada nação europeia em troca de uma federação artificial e antidemocrática é um atalho para a queda no abismo do visionário projecto de Jean Monet.
É nesse sentido que estou convencido que devemos confiar no bom senso reformista e conservador dos britânicos, que em muitos aspectos deveríamos ter como exemplo.
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