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20 de Novembro de 1912 nasce o último príncipe herdeiro do Império Austro-húngaro, Otto von Habsburg. Exilado, mas nunca esquecido do povo, afastado do trono, mas nunca desistindo da luta. O arquiduque da Áustria foi sempre respeitado e admirado, até pelos mais críticos. Foi o "Príncipe-cidadão", pela postura cívica colocada ao serviço do bem comum, mas também um verdadeiro príncipe da renascença", cujo espírito aristocrático foi sempre maior do que que as comendas e títulos herdados. Sobretudo, um patriota que nunca deixou de ser europeu (no sentido antigo e cultural).
Tonou-se um símbolo e uma referência, não apenas pela monarquia, mas pela liberdade, pela civilização, pela identidade e história europeia, pela fé e pela cultura. O longo exilio não impediu o arquiduque de continuar a lutar pelos valores primordiais da civilização europeia, sentido que configurou na construção de uma Europa unida, nos antípodas do que se veio a tornar a dita União.
Foi talvez o último elo de ligação à velha Europa e ao esplendor de um mundo desaparecido, aliás como anos mais tarde recordou:
"A minha avó materna tinha educado a minha mãe e os irmãos e irmãs segundo métodos quase espartanos, e essa tradição manteve-se em nossa casa. As recordações que me foram transmitidas não eram de brincadeiras nos palácios nem de festas brilhantes para jovens ociosos (...) a minha mãe e a minha avó do que falavam era de trabalho, trabalho e mais trabalho. Os estudos eram muito severos e, além disso, as crianças da família real tinham de coser, remendar e arranjar a sua própria roupa, incluindo as meias, e fazer o mesmo à das pessoas idosas ou doentes da aldeia onde viviam. (...)". (Otto von Habsburg, "Mémoires d'Europe, Entretiens avec Jean-Paul Picaper", 1994.)
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