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Receita para fazer um canalha

por henrique pereira dos santos, em 04.09.24

Um relatório diz:

"Daqui pode inferir-se que as prestações suplementares de capital efetuadas pela Atlantic Gateway à TAP, SGPS resultaram de fundos da AIRBUS que a própria TAP, SGPS, através dos contratos celebrados posteriormente com aquela empresa, se comprometeu a pagar, não decorrendo, por isso, diretamente da acionista Atlantic Gateway, mas sim de um terceiro com interesses diretos nos negócios da empresa e através de fundos que posteriormente viria a recuperar mediante pagamentos a que a TAP, SA se vinculou contratualmente (efetuados por via da aquisição das aeronaves ou decorrentes de penalizações por eventuais incumprimentos).

Esta operação complexa afigura-se suscetível de contornar a proibição imposta pelo n.º 1 do artigo 322.º do Código das Sociedades Comerciais (CSC), o qual impede que uma sociedade conceda empréstimos ou forneça fundos a um terceiro para que este adquira ações do seu próprio capital, cuja penalidade consiste na nulidade dos contratos ou atos unilaterais que lhe estão subjacentes (vd. n.º 3 do artigo 322.º do CSC).

Cremos, pois, que os negócios em causa, aquisição dos 61% do capital da TAP, SGPS e a sua capitalização pela Atlantic Gateway, preenchem, ainda que de forma indireta, os requisitos exigidos neste normativo do CSC."

Mais à frente, o próprio relatório, refere o contraditório (que a mim, que não sou jurista, me parece evidente e que os auditores contornam com a interpretação criativa da lei que citei) a esta conclusão: "a Parpública destaca que importa distinguir juridicamente a aquisição de acões e a realização de prestações suplementares, uma vez que obedecem a regras e procedimentos distintos, realçando ainda que não é parte no Framework Agreement."

Resumindo, o famoso relatório da IGF diz claramente que a capitalização da TAP é feita com fundos da Airbus, e não com os recursos da TAP, mas que sendo essa capitalização condição sine qua non para a decisão de vender a companhia a Neeleman, e tendo Neeleman negociado esses fundos com a Airbus relacionando-os com compras de aviões que a TAP tinha contratado antes (estando em risco de não cumprir os contratos de compra, se falisse, deixando a Airbus pendurada em relação às encomendas), e que Neeleman renegoceia para alterar o modelo de negócio da TAP, em pré-falência, então deve aplicar-se uma norma legal que diz respeito ao financiamento de acções, pelo que talvez esta operação complexa tenha contornado a lei ("é susceptível de", diz a IGF), mesmo sendo claro que o financiamento da Airbus não diga respeito à aquisição de acções da TAP.

O que faz a imprensa a partir daqui?

Primeiro, na generalidade, repete acriticamente uma mentira, a de que a TAP foi comprada com os recursos da TAP (ver, por exemplo, o inacreditável começo do artigo do Público de hoje sobre o assunto: "A privatização da TAP foi paga com o dinheiro da própria companhia aérea", uma mentira absoluta sem qualquer suporte no relatório da IGF).

A partir desta mentira, e para a tornar mais suculenta, é preciso ir mais longe e deixar claro que há ilegalidade "um esquema "complexo" que "contornou" a lei", diz o mesmo artigo, esquecendo o "é susceptível de".

Não se sabe se as aspas estão em "contornou" para vincar que é a IGF que o diz (o que não é, de todo, verdade, o que a IGF diz é que talvez tenha contornado se se admitir que o facto da capitalização ser uma condição sine qua non da privatização, implicar poder aplicar-se a esta operação a norma legal que se aplica à aquisição de acções e não às prestações suplementares em que se baseia a capitalização da empresa), ou para amenizar a transformação do "é susceptível de", a hipótese da IGF que vai ser preciso que o Ministério Público avalie, no "contornou" que o jornal conclui sem margem para dúvidas, o certo é que do texto e título da peça, para a manchete da primeira página, o Público faz desaparecer as aspas e transforma uma conclusão hipotética, a validar posteriormente, na conclusão inequívoca de que a IGF diz que a privatização contornou a lei.

Assente a ilegalidade criada pela imprensa, e sendo os alvos deste esquema de desinformação Maria Luís Albuquerque e o actual governo, é preciso implicar Miguel Pinto Luz, que não tem nada com isto, excepto a circunstância de ser o efémero secretário de estado que está em funções no momento em que os reguladores dão luz verde à operação decidida em Junho, quando Miguel Pinto Luz não estava nas funções que vai ter durante umas semanas de Outubro/ Novembro.

E pronto, omitindo esta circunstância de Miguel Pinto Luz ter apenas o papel de assinar o contrato negociado em Junho, a que os reguladores dão luz verde em Novembro, está feito o canalha.

Pelas suas acções?

De maneira nenhuma, o canalha é feito pela calúnia dos seus adversários políticos, a que a imprensa dá livre curso, vergonhosamente.


57 comentários

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De Anónimo a 04.09.2024 às 09:59

Pois é! Que chatice quando calha aos nossos.
Da TAP ninguém está ilibado independentemente da cor e do tempo em que tiveram responsabilidades. É  incrível é como ainda há quem defenda os protagonistas.
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De henrique pereira dos santos a 04.09.2024 às 10:02

Fiquei deveras curioso: o que é que sabe que tantos anos de investigação não tenham descoberto?
Ilibados de quê?
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De Anónimo a 04.09.2024 às 11:34

O que é que sei? Sei que o meu bolso tem sido desfalcado por uma companhia (mais uma) devido a sucessivas ações que sejam erros, maroscas ou meras opções ideológicas tiveram o mesmo resultado: tive que pagar.
O Sr. Henrique pelos vistos já os ilibou, certo?
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De Anónimo a 04.09.2024 às 11:57

"Ilibei de quê?" Das ações praticadas. 
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De henrique pereira dos santos a 04.09.2024 às 12:04

Quais acções?
Anda às voltas e voltas e não consegue identificar rigorosamente nada de concreto
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De Anónimo a 04.09.2024 às 13:04

Ando às voltas? Eu identifiquei, mas pelos vistos não quer perceber. Se calhar acha normal andarmos a pagar as consequências da gestão e opções tomadas. Quando afinal nos dizem que vão devolver o dinheiro, é porque seria suposto não termos de lá o colocar. O que se está a ver é que o vamos perder.
Pela sua argumentação tudo foi normal, tudo correu bem.
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De M.Sousa a 04.09.2024 às 17:10

Se a TAP não tivesse sido renacionalizada, todo este esquema rebentaria na cara de Nielman e da Airbus. Assim, rebentou na cara do contribuinte português. Isto sem falar, nos 80 milhões que o anterior governo teve ainda de pagar a Nielman na renacinalização. Claro que como foi o seu clube que enfiou cerca de 4 Giga € naquilo, aproveita mais estação de encobrimento para vir para aqui armar-se em virgem ofendida ...
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De Anónimo a 04.09.2024 às 18:30

O meu clube é o dos que sabem ler que obviamente não o seu. Eu escrevi "Da TAP ninguém está ilibado independentemente da cor e do tempo em que tiveram responsabilidades.", mas pelos vistos há um clube, o seu, que esteve bem na TAP e que se diz alvo de cabala da comunicação social.
Em relação à TAP eu não tenho clube, todos estiveram mal.
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De M.Sousa a 04.09.2024 às 19:51

Tem clube sim. Por isso alinha nesta mentira descarada dos jornais, sem sequer entender o que diz a porcaria do relatório da IGF (nem sequer leu os extratos que o HPS reproduz no post, certo?).
A TAP está falida há muito. Na altura já não tinha valor de mercado. Pois se tivesse, tinham aparecido compradores decentes, sem necessidade de recorrer a esquemas engenhosos. Repito, se o seu clube não tivesse renacionalizado aquilo, o esquema tinha rebentado na cara do Nielman e da Airbus. Assim, rebentou na cara dos contribuintes. Nacionalizaram e acabaram a dar mais dinheiro ao Nielman que aquele que ele meteu na companhia (nenhum); e sem falar da indemnização que se vai ter de pagar à ex CIO ... 
E agora vem para aqui a dizer que todos estiveram mal? Quando vêm com essa conversa do "são todos iguais" é sinal que chegaram ao fim da argumentação; como dizia J.Orwell, há sempre uns que são mais iguais que outros. Realmente, a afición é analfabeta quando a realidade não quadra.
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De Anónimo a 05.09.2024 às 02:36

"há sempre uns que são mais iguais que outros", pois é, há quem use cabresto e outros não. Para mim todos estiveram mal, lamento desiludi-lo. Se acha que é com "esquemas engenhosos", que as coisas se resolvem, por muito  boas intenções que haja para bons objetivos atingir, é lá consigo.
Mas depois se houverem uns tipos chatos que apontam o dedo porque certas regras não foram cumpridas, temos cabalas e afins, não é?
Obviamente que a nacionalização  foi um erro. Conclusão: estiveram todos mal.
E voltando aos clubes, ainda não percebeu que os clubes aliados do seu também  estão a apontar o dedo ao "esquema engenhoso"?
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De henrique pereira dos santos a 05.09.2024 às 06:58

"certas regras não foram cumpridas"
Quais, desembuche, homem, anda às voltas e voltas e nunca diz que regras não foram cumpridas, na sua opinião
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De M.Sousa a 05.09.2024 às 09:35

Claro que não desembucha. Não sabe do que fala. É mais um tifosi. Tal e qual discussões futebolísticas... 
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De Anónimo a 05.09.2024 às 07:18

São autêntico serviço público os textos clarificadores que o HPS tem vindo a publicar sobre o "caso Tap". 
Também tenho feito a minha parte (dever de cidadania!), dando-os a ler aos amigos e conhecidos: Convém manter as pessoas bem informadas, de olhos destapados pois quanto mais esclarecidas, mais livres. 


 Andamos todos _ há demasiado tempo_ a ser endrominados e intoxicados por um jornalismo sabujo, zarolho, de vassalos e paus-mandados, uns vendidos que escrevem "por encomenda e a pedido" sempre a tomarem partido (no duplo sentido). Até o estribilho "a culpa é do Passos"  voltou! Estes espertalhaços tomam-nos a todos por burros e dão-nos palha a comer!
Claro que há sempre uns burros com palas que não a recusam e até a comem com gosto (como se vê nalguns comentários que aqui se podem ler). Lá está...é como diz o ditado "todo o burro come palha, é preciso é saber dá-la".
E de facto, há quem saiba dá-la. 
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De Antonio Maria Lamas a 04.09.2024 às 10:52

O mais grave é esta narrativa ser partilhada, potenciada, publicada por economistas de "referência" como a Susana Peralta ou o País Mamede, o que me leva aos tempos do meu antigo ISCEF e a grande diferença entre a macro e a micro economia, bem diferenciada entre Economia e Finanças.
Mas mesmo sendo de Economia, têm que mostrar mais conhecimento e menos ideologia. 
Quanto aos restantes papagaios, dos comentadores e jornalistas do "antigo regime" (O Costismo Socialista) a ignorância é total e a maldade ideológica impera 
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De henrique pereira dos santos a 04.09.2024 às 11:12

Paes Mamede, não me espanta, mas gostava de ver exactamente o que diz Susana Peralta. Tem referências?
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De Anónimo a 04.09.2024 às 11:14

"Bombo y platillo"  na tentativa de fazer esquecer a " renacionalização" levada a cabo pela porcina criatura e respectiva quadrilha ...e suas consequências.
Quanto à prostituição intelectual , e ignorante, que por aí grassa , exibe-se despudorada e diariamente nos nossos ecrãs televisivos...
Juromenha
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De Albino Manuel a 04.09.2024 às 11:53

Resumindo, o seu vizinho cascalense está com a água até ao pescoço. 
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De António José Sousa Fonseca a 04.09.2024 às 12:01

Nos USA existe um termo para este tio de jornalixmo: PRESSTITUTES.Quanto à TAP, já devia ter DESAPARECIDO!
E só por ignorância se pode dizer que tem algum interesse para o turismo. Basta estarem a ver os aviões que aterram no aeroporto de Faro. Quase nenhum!
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De Anónimo a 04.09.2024 às 13:42


Grande é o espanto
https://www.thegatewaypundit.com/2024/09/amazons-alexa-interferes-2024-election-gives-different-responses/
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De Antonio Maria Lamas a 04.09.2024 às 21:44

Já dizia o Juca Chaves :
"Se pagarem até publicam verdades" 
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De César a 04.09.2024 às 12:48

Deem esse cancro: como contribuinte estou farto de sustentar uma conpanhia falida , de prejuizos crónicos e substanciais.
Quem deveria estar a ser investigado a sério e processado era a tralha socialista que reverteu um privatização e meteu o contribuinte a pagar novamente um sorvedouro de despesa e incompetência.
Esta tralha socialista mais aqueles idiotas úteis do "não TAP os olhos" é que deveriam estar a pagar do seu bolso esta gestão danosa de una companhia aerea.
Mas como temos propagandistas em vez de jornalistas que , todos os dias, emporcalham o código deontológico que juram defender, nada  de nada, além de cortinas de fumo com motivação ideológica e política para desviar atenções, se pode esperar de vwrdade nas notícias(?) que apresentam. 
O jornalismo bateu no fundo. Por isso andam falidos, com medo das redes sociais e a fazer fretes ao poder para, de mão estendida, sobreviverem a chafurdar nos privilégios que não merecem. Claro que há exceoções. Cada vez menos, infelizmente.
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De Anónimo a 04.09.2024 às 19:20


"Mas como temos propagandistas em vez de jornalistas que , todos os dias, emporcalham o código deontológico que juram defender."

E a censura que eles praticam e que é ilegal! E os reguladores que fecham os olhos!
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De Migang a 04.09.2024 às 13:07

Quando toca a vigarices, o neoliberalismo tem sempre razão e a culpa é do mensageiro.
Nada de novo. Como sempre.
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De Anónimo a 04.09.2024 às 19:35


Ofereçam-me um partido:
- Até pode ter um cheirinho marxista na defesa da participação significativa do Estado em áreas económicas estratégicas defesa, saúde, farmacêutica, energia;
- Até pode ter um cheirinho liberal e permitir despedir funionários públicos e alienar reiteradamente empresas do Estado (a substituir por outras que mantenham o interesse estrategico, como uma "incubadora" de empresas);
- Seja português e defenda a "coisa portuguesa" e tenha bons anticorpos ao ar de  Bruxelas e mais interesses estrangeiros;
- Não tenha intenções de me "federar", aceite responsabilidade pelo bom e pelo mau,  e seja consistente com a verdade, e isenção, e mão pesada com a corrupção;
- Tenha um projecto para Portugal (falta cumprir Portugal) e possa dar esperança aos nossos jovens que não tenham de emigrar para prosperar na vida; e ensino apropriado;
- Recupere os valores de família e comunidade, que durante séculos ajudaram a proteger os mais velhos, e que agora se encontram ao abandono;
- Abomine o "woke";

- Tenha conta peso e medida na aceitação de emigrantes não desvalorizando o valor do trabalho dos nacionais e na miragem de tapar as décadas de desmandos socialistas nas despesas da Saúde, Ensino e Segurança Social;
- Fale com a autoridade e soberania de um povo, que quer cumprir um milénio de uma história rica em sucessos e tragédias;
- Seja capaz de falar com Madrid/Londres/Paris/Frankfurt/Bruxelas/Moscovo/Washington/Pequim sem estar comprometido e em defesa do que seja o interesse nacional (i.e. do povo português);
- Não é requisito que sejam cristãos e acreditem em Deus como eu, mas partilhem os valores cristãos. (A não ser o PR, tem que acredtar em Deus em uma qualquer das suas formas).

Um partido assim, tem o meu voto.
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De António J a 05.09.2024 às 07:11

Quando toca a vigarices a esquerda descarta-se sempre da mesma forma. Atira para as costas de um suposto neoliberalismo que ela própria criou.
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De lucklucky a 04.09.2024 às 14:09

É o jornalismo "de referência".
 A imprensa  "não dá livre curso" , a imprensa faz parte dos adversários politicos. Se o Publico só existe pela ideologia que tem.
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De Anónimo a 04.09.2024 às 19:17


A imprensa funciona em roda livre e sem escrutínio. Eles são os DDT. Muito preocupante esta situação.
"A imprensa repete acriticamente uma mentira". Pior, dificilmente alguém consegue criticar a imprensa uma vez que eles controlam quase tudo. Eles não vão dar tempo de antena a alguém que os vai criticar. Isto cheira a ditadura.
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De Poise a 04.09.2024 às 15:37

Quem privatizou a TAP à 25ª hora para proteger um negócio ruinoso em que um privado capitalizava a TAP com o dinheiro da TAP não tem credibilidade para voltar a dirigir o mesmo processo. E foi Pinto Luz que, sabendo do negócio, pôs a sua demissionária assinatura neste esquema
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De maria a 04.09.2024 às 16:03

Leia e estude  primeiro antes de dizer asneiras
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De César a 04.09.2024 às 17:18

Se lesse o relatório(e percebesse) não vinha para aqui sizer mentiras: não está em NENHUMA parte do relatório que a compra da TAP foi feita através de capitais próprios.
É que repetir uma mentira muitas vezes não a transforma em verdade.
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De JPT a 04.09.2024 às 16:13

Percebe-se, pelo tamanho da letra usada do comentário, que o Sr. Poise não conseguiu ler o post do Sr. HPS. Mas deixe-me informá-lo que, no seu computador, tablet ou telemóvel, dispõe de um menu com opções de "acessibilidade" que permite suprir essa sua deficiência. Infelizmente, só essa.
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De César a 04.09.2024 às 17:03

Quem é que nos obrigou como contribuintes a pôr 3200 mil milhões de euros numa companhia falida? 
Quem é que reverteu uma privatização que obrigou o contribuinte a colocar de 2016 a 2022 3 mil .ilhões de suros?
Quem é que pagou 55 milhões não de sabe porwiê a Neelman?
Quem é que fez um. Egócio ruinoso na manutençao dos aviões da TAP no Brasil que custaram a todos nós 900 milhões de euros?
Quem é que andou a dar indemnizações pela porta do cavalo e sem qualquer direito a administradores da TAP que se demitem?
Quem é que despediu a CEO , sendo o maos provavel que o contribuinte tenha que a indmnizar numa choruda quantia?
Se respondeu socialismo....acertou
É para um amigo....
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De Anónimo a 04.09.2024 às 18:43

Pois, isso foi tudo errado. O problema é que a maravilhosa privatização que se não sido revertida estaria agora tudo bem, tinha um pequeno problema, tinha a garantia do Estado para assumir tudo o que viesse a correr mal.
Portanto a reversão da privatização correu mal, mas se a privatização tivesse seguido, possivelmente tinha acontecido algo parecido quando as companhias aereas foram abaixo.
Como tal, para mim podem começar pelos da privatização e seguir para os da nacionalização.
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De César a 04.09.2024 às 23:26

Se se se...futurologia.
Não tendo revertido a privatização-e isto são factos- o contribuinte não tinha suportado 3000 milhões de prejuizos acumulados de 2016 a 2022, não tinha ficado sem 3200 mil milhões de euros injectados pelo socialismo numa companhia falida pela "sumidade "Pedro Nuno", não teria suportado prejuizos de 900 milhões de euros do Brasil, não teria suportado indemnizações ilegais e danosas por despedimento indevido etc etc etc.
Chega ou continua na futurologia do se se se?
A Lufthansa "foi abaixo" com o Covid e já reembolsou (1 ano)o Estado do empréstimo que obteve. Demagogia, mas entendo: quando os factos dementem a fantasia...mudam-se os factos. 
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De infantario a 04.09.2024 às 17:26

na altura toda a gente soube, essa patifaria ladra já  na 25 hora.
E mais se foi sabendo.
Quem esqueceu, rebobine e colecione as noticias denunciadoras  que foram entao publicadas.
Alias, aconteceu o mesmo com a privatizaçao dos bancos ...E NAO SÓ !!!!!!
...............
contra a cambada FDP, tanto se me dá assim ou assado, desde que vendam ou ofereçam a TAP definitivamente. 
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De Anónimo a 04.09.2024 às 17:09

O Champalimaud (lembram-se?) comprou o Totta & Açores. Consta que entrou com uma percentagem do valor da compra (10%, não sei) e, efectuada a escritura de compra, passou a gerir os destinos do banco como seu dono e senhor, ficando com o encargo de pagar a restante percentagem. E pagou. Mas pagou como? Consta que foi utilizando o dinheiro que existia no próprio banco. Era dono do banco. Por que razão não haveria de usar o dinheiro do seu banco? Que se saiba o banco não faliu como o BESCL. Portanto...
Quanto à TAP, tirando o facto de o António Costa e o sapateiro agora Secretário Geral do PS que puseram a TAP na falência, que andaram a despedir a outra gaja a 500.000,00 €, e muitas outras cavaladas de milhares de milhões, tudo com dinheiro que não era deles mas da TAP... Estão inocentes? 
Mais um assunto tipo Tânia Laranjo, Fátima Felgueiras, Mortáguas, Venturas, etc.


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De Filipe Costa a 04.09.2024 às 19:09

O extinto Banco Fomento e Exterior (Banco Publico), comprou o Banco Borges e Irmão (Banco Publico)) falido. 


Depois o BPI comprou o BFE e por arrasto o BBI e como pagou? Com a tesouraria do BFE que tinha reservas em moeda estrangeira em valores astronómicos.


Explique-me esse que eu explico o Totta.
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De Francisco Almeida a 05.09.2024 às 12:13

O Totta & Açores era dos Mellos (Grupo CUF). O que o Champalimaud comprou foi o Pinto & Sotto Mayor. Pagou ao maior accionista, o comendador Manuel Henriques uma parte (creio que metade mas não tenho a certeza) pagou o resto com um cheque pessoal numa 6ª feira. No Sábado seguinte realizou-se  a AG e ocupou a presidência. Na segunda-feira (ou terça?), quando lhe lavaram o cheque, cuja conta não tinha fundos suficientes, mandou pagar. 
Não houve utilização de fundos do banco, mas uma operação de crédito irregular (o descoberto pagava juros e não era ilegal) e terá sido regularizada não muito depois pois um descoberto numa conta de um administrador seria apontada pelos revisores e comunicada ao Banco de Portugal.

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