Recados para a Esquerda
por Vasco Mina, em 01.03.14
Octávio Teixeira dá hoje uma entrevista ao “i”. Concorde-se, ou não, com o que diz, fica a clareza de raciocínio e a perspetiva desassombrada com que vê as questões políticas que se colocam à atual situação económica e financeira do país. Envia vários recados para a Esquerda (PC incluído) entre os quais se destaca o seguinte:
“Como é que se consegue a chamada competitividade externa se não é através da desvalorização da moeda? Não há milagres! Tem de ser através da desvalorização dos salários!”
5 comentários
De jo a 01.03.2014 às 18:06
No limite se os salários forem zero, o país fica muitíssimo competitivo, logo, fica melhor.
As pessoas é que ficam pior, mas não se pode ter tudo.
As pessoas é que ficam pior, mas não se pode ter tudo.
De Tiro ao Alvo a 01.03.2014 às 22:00
o JO gosta de desconversar...
De exaktamente a 01.03.2014 às 21:33
Enquanto com uma desvalorização prevista de 30%,só para começar, leva-se só um corte de 1/3 nos vencimentos,salários e pensões,é bom,é diferente.Só para começar.Importações de combustíveis,cereais,medicamentos,transp
De F a 02.03.2014 às 20:16
Octávio Teixeira “Ou se desvaloriza a moeda ou se desvalorizam salários. Não há milagres!”
Parece que o que OT defende é a possibilidade de desvalorização da moeda, o que é possível com a saída do euro. E é esta a opção defendida.
Parece que o que OT defende é a possibilidade de desvalorização da moeda, o que é possível com a saída do euro. E é esta a opção defendida.
De F a 02.03.2014 às 20:25
"É evidente que a saída do euro tem custos. Mas há duas coisas: os custos são a muito curto prazo. Veja-se a Islândia há dois ou três anos. A Islândia fez uma desvalorização brutal, superior a 50%. Teve uma inflação de 12%. Mas passado ano e meio, dois anos, além do crescimento económico que teve, a inflação veio para os 4%."
Ou seja, OT defende que mesmo que os custos sejam grandes, são-no a curto prazo. Diferente de serem estendidos por décadas, sem qualquer perspectiva de futuro a curto prazo.
Ou seja, OT defende que mesmo que os custos sejam grandes, são-no a curto prazo. Diferente de serem estendidos por décadas, sem qualquer perspectiva de futuro a curto prazo.
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