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Questões verdadeiramente nacionais

por João-Afonso Machado, em 28.08.16

Há quantos anos as nossas equipas de topo não jogam com um ponta-de-lança português?

Assim André Silva, de azul e branco - as cores nacionais - esteja à altura de devolver ao F. C. do Porto as alegrias a que se habituaram os seus adeptos. E, com ele, Sérgio Oliveira, Rúben Neves, André André, Danilo, Varela... e, claro, o contingente sul-americano que se espera não ande pelo Dragão meramente de passagem. O futebol não pode continuar o trade center a que temos assistido.

Daqui a pouco já tudo será mais conclusivo. Força FCP!


14 comentários

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De João-Afonso Machado a 28.08.2016 às 23:10

Parece um saudosista da I Guerra Mundial e da Guerra Colonial.
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De Costa a 28.08.2016 às 23:22

O sr. Carlão desconhece - ou conhece muito bem e só palavras que aqui recuso usar o definem, a ele - o que foi a república de 1910 a 1926. É que só uma besta se revê nela.


Depois, como bem nos é inculcado, veio o "fascismo" (coisa que nunca existiu em Portugal, em bom rigor científico; mas que interessa isso?...). Quanto ao que temos testemunhado desde Abril de 1974, se alguém se revê orgulhosamente nisso é, seguramente, um dos felizes destinatários das sinecuras desta república. Felicitações, republicano Carlão!


Costa
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De carlão a 29.08.2016 às 09:42

Claro que nunca existiu fascismo em Portugal. Salazar foi um democrata exemplar, em bom rigor científico.
Só palavras que aqui recuso usar classificariam alguém que apontasse um defeito a esse benemérito da pátria. Um homem que sempre defendeu a liberdade de expressão, só para dar um exemplo!
É que só uma besta (quadrada) pode afirmar que a democracia é melhor do que o regime Deus/Pátria/Família.
Mas tenhamos esperança no regresso da paf. Já tivemos um cheirinho do regresso daqueles bons tempos, quem sabe...
Felicidades!
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De carlão a 29.08.2016 às 09:46

As saudades que eu tenho! Quem me dera respirar outra vez o ar do salazarismo, a "ordem social", a pide, os bufos, ai que saudades...é por isso que passo aqui tantas vezes no corta-fitas, é como entrar numa máquina do tempo, de repente até parece que o "Senhor Doutor" é ainda presidente do Conselho, e que a Dª Maria anda a limpar o pó...e a Micas..bons tempos!
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De João-Afonso Machado a 29.08.2016 às 10:39

Claro que esperar do Carlão a dignidade de um comentário sobre os 20.000 soldados portugueses que a I Rep. condenou à morte enviando-os para a I GG seria muito, esperar o impossivel.


O Carlão é o personagem obsessivo que nem se dá conta de que são publicados todos os comentários em que acusa o CF de censura.


O Carlão repete até à exaustão numa manifestação muito verde e encarnada, da Repubica e das araras/papagaios os mesmos dizeres paf-Salazar-CF-censura-ditadura que bom- democracia...


O Carlão se tivesse cara seria ofensivo. Porque estava a injuriar o passado político dos que aqui, tendo idade para pensarem politicamente, sempre se opuseram a Salazar e à II Rep. e depois sofreram a violência e as perseguições a ditadura gonçalvista/cunhalista/otelista e lutaram pela liberdade de hoje.


Mas como o Carlão não tem cara, é um mero anónimo que exemplifica bem o monolitismo do discurso comunista, cheio de fantasmas e sempre branqueando o seu passado de ditaduras e imperialismo. É um favor que ele faz aos memoriais da politica portuguesa.


Aguarda-se com um PONTO FINAL que o Carlão venha aqui debitar mais do mesmo ou então se vitimize ou refigie em ironias tontas. O costume.,
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De Costa a 29.08.2016 às 11:19

O Carlão, como bom servo de quem nele manda, não pensa. Age de forma acrítica, automática e programada quando detecta um dos estímulos para perante os quais foi ensinado a reagir. Pensar, aliás, é coisa que quem manda no Carlão considera intoleravelmente perniciosa.


Será por isso inútil explicar ao Carlão, por exemplo, que o regime de Salazar, adoptando embora aspectos exteriores, de carácter coreográfico, inspirados no fascismo italiano, esteve bem longe de ser um regime fascista. Foi um regime autoritário e não um regime totalitário. 


As extraordinárias limitações intelectuais do Carlão, aliás - e além dessas e se calhar em maior grau, a sua muito peculiar noção de honestidade e a sua pervertida ideia de liberdade - levam-no a classificar o mundo a preto e branco. De forma taxativa e inapelável. Quem não classificar Salazar, e o regime que personificou, nos precisos moldes da cartilha carlónica tem, forçosamente, que ser um devoto de Salazar e desse regime. Quem apontar o dedo ao regime saído de 1974 tem, forçosamente, que suspirar de saudade pela polícia política do anterior regime.


Para o Carlão todos temos a "liberdade" de "pensar" como a ele mandam pensar e ele submissamente aceita. Mas ai de nós se ousarmos balbuciar uma, mesmo que ligeiríssima, discórdia perante esse cânone. Somos logo reduzidos à condição de fascistas saudosistas do salazarismo (do fascismo, nos preclaros manuais do Carlão). É tudo ou nada.


O Carlão invoca a PIDE e suspira pela criação de uma polícia política nos moldes daquelas que tão competentemente mantiveram a "ordem social" no leste europeu, durante décadas. O Carlão anseia pela reutilização de Caxias e de Peniche nos termos que a religião de que é devoto tanto gosta de invocar. Mas com outra gente lá dentro, claro. Porque para o Carlão não são as noções de crime de opinião e de polícia política que são repugnantes. Se servirem a sua gente, são até indispensáveis.


Costa
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De carlão a 29.08.2016 às 14:20

senhor Costa, apesar da minhas extraordinárias limitações intelectuais, de ser apenas um bom servo de quem manda em mim, o Arnaldo Matos, na sua cabeça, suponho, da minha muito peculiar noção de honestidade e da minha pervertida ideia de liberdade, de taxar o mundo a preto e branco, etc, etc...agradeço a sua atenção e a importância que me dá. 
Sei agora, graças a si, que sou um mísero atrasado mental, sem espírito crítico, mal agradecido às generosas políticas com que o neoliberalismo nos ajuda a viver; mais, sou um comunista radical (o que a lei proíbe, aliás; o pensamento é livre só quando dá jeito à paf) merecedor de ser regado com gasolina junto a uma mata cujo proprietário não esteja para se chatear muito com limpezas.
É a cartilha carlónica, uma pouca vergonha, inaceitável para quem defende os bons costumes do antigamente.
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De Costa a 29.08.2016 às 18:50

Constato, Carlão, que você não se dá sequer ao incómodo de rebater substantivamente aquilo que eu escrevo. É pratica normal nas esquerdas: a liminar desconsideração do oponente. E sinal de minha sanidade mental. Óptimo!


Quanto a isso da gasolina regada sobre si - fatalmente na propriedade de alguém que a não limpa (votante na PAF, evidentemente) - parece-me uma mal escondida admissão do que você gostaria de fazer a tipos como eu (se me permite a reaccionária, pior: fascista!, presunção).


Você, meu caro, é um belíssimo estereótipo...


Costa
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De carlão a 30.08.2016 às 08:54

senhor Costa, relaxe e descontraia, a vida são dois dias, a substância da sua argumentação é de uma tão insustentável leveza, que só dá para brincar. 
E deixe a psicologia para os profissionais, evite a vulgaridade.
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De carlão a 29.08.2016 às 13:06

Essa do PONTO FINAL foi mesmo um espanto.


Muito grato por me dar tanta importância, eu que não passo de um eleitor anónimo do PS. Lamento não mostrar a minha cara (bem bonita, aliás), ao contrário do que fazem todos os comentadores dos vossos posts.
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De Carlão a 29.08.2016 às 19:02

Talvez eu tivesse algum pudor em falar de diginidade.
Nem vou dizer que a guerra colonial fez quase 10000 mortos entre os soldados portugueses, 14000 deficientes, entre outras coisas desagradáveis. Só para não o incitar ao ping pong.
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De Costa a 30.08.2016 às 11:24


Carlão, você definiu-se. Definiu-se ao não resistir a essa argumentação de menino em birra de recreio escolar: "a minha é maior do que a tua!". São mortos, Carlão, mortos, feridos, estropiados em combate ou em circunstâncias acessórias a um combate. Não se trata de comparações pueris de meninos zangados. E você invoca uns - afirmando dispensar-se de o fazer, por causa de um qualquer ping-pong, é precisamente isso o que você faz - que toma como seus ou melhor servindo os seus interesses, para demonstrar a superioridade das suas crenças.


Você reduziu a sorte desses homens - os de uma e de outra guerras (os de toda e qualquer guerra, afinal) - a meras parcelas de uma soma aritmética em que lhe interessa obter o maior total. Como se num torneio de bisca ou sueca, numa tasca de mau vinho e que você se obstina em vencer! Dava-lhe quem sabe até jeito que a guerra de 61-74 tivesse ceifado mais vidas, destruído pela incapacitação mais espíritos. Robustecia-lhe, afinal, o argumento, não era?


Você definiu-se e matou uma discussão que de forma mais ou menos acesa, até por vezes rude, por aqui poderíamos continuar. Para mim, acabou. Por respeito. O respeito devido aos mortos. Aos mortos dessas guerras e aos que lhes sobreviveram com marcas no corpo e na mente.


E respeito por mim.


Costa
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De carlão a 30.08.2016 às 20:28

Apoiado caro amigo, nem andei por aqui a dizer que Estaline foi pior que Hitler. Se o Estado Novo provoca uma guerra, não fica bem dizer quantas vítimas houve, apaga-se a memória, até porque nunca houve fascismo em Portugal, só lunáticos da 1ª e 3ª república. O intervalo foi a santa paz do Senhor.

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