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I - Passaram agora 45 anos desde que o rebentamento de uma bomba no VW em que o vilarrealense Padre Max, militante da UDP, e a sua companheira de viagem, pereceram. A Esquerda, sempre ávida de heróis e mártires, não deixou a data passar em claro e a Imprensa, servil e lambedora de botas, deu-lhe o devido destaque: foi atentado do nefando MDLP.
II - Na época, tanta foi a violência praticada pela dita Esquerda que dúvidas não sobraram: as vítimas tinham-no sido de si próprias. A bomba era transportada por eles, não se sabe com que intentos.
III - Aliás, por essa altura morria também Ferreira Torres, um homem da Direita. E aí não houve dúvidas: a morte foi causada por rajadas de G3. Mas qual o seu lugar hoje na História? Afinal era de Direita... Exactamente como em 19 de Outubro de 1921, quando um sargento da Marinha, e os seus próceres, assassinaram António Granjo, Chefe de um governo não radical, mais quatro republicanos de proa. Autoria moral: as forças monárquicas, evidentemente... Com Ferreira Torres só poderá ser mais do mesmo!
IV - Valerá a pena recordar episódios do PREC. Agora sirvo-me dos meus olhos, apenas: em 11 de Março de 1975, a sede do CDS em Famalicão foi incendiada. Como ela muitas outras, das que conseguiam manter-se onde era suposto, nunca além do Tejo. Se no Verão seguinte as populações se revoltaram... Não, impossível, a movimentação de massas é apanágio do marxismo-leninismo.
V - Os tribunais da actualidade jamais conseguiram provar a culpa de alguns "suspeitos" da Direita na morte do Padre Max. Tanto bastaria para o assunto ficar assim. O "caso Sá Carneiro" isso mesmo demonstra.
VI - Por falar em vítimas - e volto a fazer uso do meu olhar - nessa pré-guerra, recordo o assalto ao Congresso do CDS no Palácio de Cristal, comícios em que participei e saí, com os demais, escoltado pelo Exército. Sobretudo recordo o assalto à sede do PCP em Famalicão...
(Parenteses: o meu Pai andou o dia todo a aconselhar calma aos lavradores da nossa terra. Responderam-lhe, resumidamente, «já era muito tarde».)
Morreram dois homens nesse episódio: um jovem enfermeiro de 18 anos e um agricultor do concelho. Os tiros vieram da dita sede, disparos de espingardas-metralhadoras...
Ainda são lembrados entre nós. Contudo sem manifestações de vingança ao PCP. Somente com saudade das vítimas.
VII - Há uns anos, dei, eu mesmo, um abanão ao Gen. Pezarat Correia, numa conferência em que debitou a parlenga - o terrorismo em Portugal acabou com o ELP (- então não foi com o MDLP? -). Lá lhe lembrei as FP25 e - na mouche! - um almoço ocorrido entre um oficial afecto ao Grupo dos 9 e uns tantos civis, aqui em Famalicão, no restaurante O Tanoeiro. Sucede que se estava a 24 de Novembro de 1975; sucede que se preparava o golpe iminente; sucedeu a ligação desse oficial, meu estimado Tio, aos opositores do radicalismo e a sua conversa com um grupo... do MDLP!
Não havia segredo: o meu Tio contou-me isto às escâncaras.
Houve foi uma rolha bem encaixada no discurso de Pezarat...
XIII - Uma vez mais, a Esquerda - gente da Esquerda; ou terá sido de uma Direita encapotada? - vandalizou a estátua do Cónego Melo e do que suponho ter sido a sua residência. Os dizeres incidiam sobre o Padre Max...
IX - Assim continuarei descrente dessa estranha - e decerto numerosa - horda. Eu discuto com Pezarat Correia e tenho o especial sabor de lhe mostrar que sei mais do que o Sr. Gen. proclama aos papalvos. Mas, obviamente, nunca irei pichar sedes, estátuas, residências, mausoléus, seja o que for diga respeito à maralha da Esquerda.
X - Já agora, para arredondar números: nessa época, presenciei, além de muito mais, três ou quatro explosões de autocarros e automóveis em plenários da CAP (Braga); não recordo quantos boicotes a comícios do PSD e CDS ( os tais "boicotes activos a..."), violência liceal sobre os estudantes da Direita... Quanto mais? Se hoje fazemos romagens a esses momentos?. Não! Não precisamos. A Esquerda quer o silêncio sobre os seus extremismos; nós, a pacificação dos portugueses.
E que acabem, de uma vez, o padre Marx e o cardeal Lenine!
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