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(Do Washington Post) Em Julho de 2007, numa conferência de imprensa na Casa Branca, o então presidente George W. Bush recusou a retirada imediata de tropas americanas do Iraque com os seguintes argumentos: «Começar a retirada antes de os comandos militares nos dizerem que estamos prontos seria perigoso para o Iraque, para a região e para os Estados Unidos. Significaria entregar o futuro do Iraque à Al-Qaeda. Significaria arriscar assassínios em massa a uma escala de horror. Significaria permitir aos terroristas estabelecer um porto seguro no Iraque para substituir o que perderam no Afeganistão. Significaria aumentar a probabilidade de regresso de tropas americanas em data posterior para enfrentar um inimigo ainda mais poderoso.»
No mesmo mês, em entrevista a uma rádio, Bush acrescentou que a retirada americana permitiria «aos terroristas obter controlo sobre vastos recursos petrolíferos que poderiam usar para financiar ataques contra a América».
Em 2010, contra a opinião do comandante no terreno, general Lloyd Austin, que recomendara a permanência de 24 000 homens, Obama retirou todas as forças do Iraque. Há dois anos, contra a opinião de toda a sua equipa de segurança nacional, Obama decidiu retirar as poucas centenas de homens das forças de apoio.
Ontem, nos EUA (hoje às 2 da madrugada aqui), num discurso forte que Dick Cheney, ou John McCain, ou Newt Gingrich subscreveriam sem hesitação, Obama anunciou o regresso ao Iraque de uma força de 475 homens e mulheres, para treinar tropas locais e recolher informações, a juntar-se aos já enviados nas últimas semanas, em número não revelado.
O «inimigo ainda mais poderoso» que vão enfrentar é o «Estado» Islâmico «do Iraque» e «Levante», autor de «assassínios em massa a uma escala de horror», que estabeleceram «um porto seguro» no Iraque e na Síria.
O EIIL controla hoje vastos recursos petrolíferos, que garantem ao grupo terrorista cerca de 3 milhões de dólares por dia.
Vale que, ao contrário do que anunciara, Obama não libertou os presos de Guantanamo. Seriam hoje os comandantes do EIIL.
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