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Em entrevista ao Público, Manuel Monteiro diz que "a direita perdeu a batalha da cultura e tem de ter a capacidade de recuperar o combate cultural". É irónico que estas palavras surjam no mesmo jornal que dedica sete páginas a José Mário Branco ( com toda a justiça, acrescento). Porque a direita não perdeu a batalha da cultura: nem sequer a travou. Continua a pensar que a "cultura" é o que une um país, sem perceber que a "cultura" é o que a esquerda cria, difunde e consome para combater a direita. Um exemplo? O elogio (justo, repito) ao génio criador de José Mário Branco que inclui a "coerência", a "generosidade" e a "rebeldia" da sua intervenção política, muito próxima do discurso de ódio. O que é ainda mais irónico quando esse elogio vem de uma direita cada vez mais próxima do discurso de ódio. Elogio, suprema ironia, que José Mário Branco de certeza odiaria (e ainda mais justamente). Enquanto pensar assim, a direita continuará a "perder a batalha da cultura". Por falta de comparência.
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