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Qual é a diferença entre equidistância e cobardia?

por José Mendonça da Cruz, em 27.11.16

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Ontem...                                  ... como hoje.

 

«Um dia se se investigasse, muita gente ia ficar mal na fotografia», diz, sem nomear partes ou nomes, Marques Mendes na Sic, sobre o lamentável caso da Caixa Geral de Depósitos. Após o que se atira a António Domingues por se ter atrasado a ir-se embora, para poupar o escrutínio às condições em que foi convidado e às garantias que lhe foram dadas. A culpa é, portanto, da vítima.

A confusão entre equidistância e pusilanimidade é uma das mais generosas fontes de toxinas no ambiente político português.

Outra, é a mixórdia de interesses titulados pela mesma pessoa. Por exemplo, a mixórdia do interesse particular de um comentador que se dispõe a colocar inteligência e juízo crítico entre parentesis, a bem de uma aparência de equilíbrio que lhe garanta as audiências e os proventos de uma aparição semanal em horário nobre televisivo; com o interesse partidário do mesmo comentador, interessado em poupar Costa para melhor proporcionar o afastamento de Passos Coelho; com o interesse jornalístico de gerir simpatias em todos os quadrantes, de forma a manter a disponibilidade das fontes do governo.

E é claro que tivemos direito a considerações sobre o «carisma», o «heroísmo romântico» e a qualidade do «contador de histórias» Fidel Castro.

É o protagonismo de personagens pardos assim que em alguns locais conduz à eleição de Le Pens e Trumps.


5 comentários

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De Carlos Conde a 27.11.2016 às 21:05

Sim, incomparáveis aos Obamas e aos Hollands.


Às vezes perdem-se excelentes ocasiões de poupar na escrita.
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De José Mendonça da Cruz a 27.11.2016 às 21:24

E de leitura, então, nem lhe digo. É que quem não sabe ler devia realmente abster-se.
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De Luís Serpa a 27.11.2016 às 21:49

O problema é que noventa e nove por cento dos políticos "mainstream" (passe pf o inglês) é parda como este. Veja-se o caso da morte do outro. O único que disse imediatamente aquilo que toda agente pensa e sabe foi Trump.
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De JS a 28.11.2016 às 11:53

Exacto Carlos Conde.
Que se analize o que foi o exercício do poder por Fidel, Salazar, Bushes, Obama e Hollande, em por cá Soares, Barroso, Guterres, Cavaco, Passos, Costa ... como maus, ou óptimos, tudo bem. Ou o tiveram ou estão a terminar.  :-)
Apreciações tribais sobre polítcos que ainda nem sequer tiveram, realizaram, cargos no poder, não dignifica. Só descredibiliza.
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De Anónimo a 27.11.2016 às 21:27

O António Domingues há-de ser tudo menos vítima.

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