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De fonte muito abalizada, ouvi um historial que remonta aos tempos de Bill Clinton e de Boris Yeltsin: este, no sufôco económico da nova Rússia, teria pedido aquele 4 biliões de dólares para os alfinetes da Pátria-Mãe. Isto assim por alto, claro. A contrapartida, segundo exigiu o anuente presidente dos EUA, seria o assentimento do interlocutor quanto a bases militares da NATO na Polónia, na Roménia...
Veio Putin. E as ditas bases passaram a incomodá-lo. Sentiu perto de si, demasiadamente perto, os mísseis direccionados a Moscovo. E o neutral intervalo da Ucrânia não o tranquilizou. Daí a invasão.
Pois nada digo em contrário dos factos apresentados. Sigo antes pelo caminho da lógica pura. Desde logo porque, uma de duas: ou a Ucrânia continua neutral (caso em que bem a podiam deixar em paz), ou Putin quer trazê-la para a sua esfera, pôr cobro à sua neutralidade e ripostar com bases militares russas no território daquele país dito soberano.
Poderão conjecturar-se soluções intermédias, e para isso abundam os "analistas". A Diplomacia foi (e continua a ser) uma arte capaz de pôr termo às invasões napoleónicas em Portugal, declarando a República Francesa perdedora mas consentindo fossem levados cá da nossa terra os valiosíssimos despojos pilhados Nação fora... Ou de, no Tratado de Versalhes, nos dar o lugar de um País de terceira (em que, por acaso, a República nos transformou) sem vontade nem voz.
Por isso, antecipo desesperançadamente os resultados de quaisquer negociações desse tipo. Eu nem atribuo apanágios ideológicos a Putin. Sei apenas que foi figura grada no KGB e há vícios e adições que jamais se perdem.
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