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"- (...)o conseguiram com o [referendo de] 1 de Outubro. O problema é que só houve dois feridos [Generalitat, autarquia e serviços de saúde falam em mais de mil, dois deles graves, incluindo um que perdeu uma vista, atingido por uma bala de borracha] e Puigdemont não pôde ir visitar hospitais. Ele precisava disso, melhor ainda com tanques(...)."
Ainda antes de ler em papel (eu compro todos os dias o Público em papel, isto é, presto, à minha escala, o mesmo serviço público de suporte desinteressado à imprensa que Belmiro de Azevedo, apesar dos prejuízos pessoais daí decorrentes) li no facebook de uma amiga o seu protesto por esta coisa absolutamente inacreditável:
uma jornalista entrevista uma pessoa e desmente o entrevistado, não na forma normal, que seria o de o confrontar com a informação diferente em que a jornalista acredita, mas corrigindo-o na publicação da entrevista intercalando a opinião da jornalista de forma capciosa.
Compreende-se, para uma jornalista de causas não é admissível a hipótese dos leitores serem incapazes de reconhecer a linha justa e por isso é preciso repôr a verdade.
Sempre haverá jornalistas formados na escola da "verdade a que temos direito" (o velho slogan de "O diário", o jornal que o PC inventou depois de perder o controlo de todos os outros jornais, à medida que o PREC perdia força), por isso não me espanta que haja jornalistas a querer enfiar-me a verdade a que tenho direito pela goela abaixo, como tem feito sistematicamente Sofia Lorena sobre a Catalunha, no Público.
O que me espanta (e espanta-me que eu me continue a espantar com isto) é que haja editores de jornais que deixem passar uma barbaridade destas, que haja directores de jornais que deixem passar uma barbaridade destas e que haja muitos leitores (eu incluído) que mansamente paguem estas barbaridades, sem se revoltarem.
Infelizmente a maioria dos leitores revoltam-se da forma mais simples e menos eficaz: deixam de comprar panfletos ao preço de jornais, o que tem como resultado menos jornais e piores, isto é, mais liberdade para o exercício dos poderes públicos sem o adequado escrutínio.
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