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O grande vencedor político de 2016 foi, sem dúvida, António Costa. Não apenas sobreviveu - tornou-se popular. Está radiante, passeia por aí de mãos nos bolsos e um sorriso de gozo com todos nós, o sorriso de quem roubou um chocolate a todos nós e não foi descoberto. Porque, de resto, nada mais fez, além de reunir com o PC e o BE e participar regularmente nos seus próprios comícios. Em suma - acordos tacticos, muito teatro e a vidinha em dia. Sabendo que nunca será o que ainda ninguém se lembrou chamar-lhe - um estadista. (Com aquela expressão?!...)
Tentou - catastroficamente - falar a sério no Natal. Num jardim de infância laico, decorado a pais-natal para estimular o consumo. Nada disse, como é óbvio.
Assim chegámos a Marcelo. Na noite de Natal em visita solidária à Re-Food e aos seus beneficiários. A uma instituição que não esconde a imagem enorme de Nossa Senhora onde as câmaras televisivas se detiveram. A uma IPSS, um dos muitos espinhos cravados na garganta da Esquerda, como Marcelo bem sabe.
Não parece a Esquerda se escangalhe a si mesma e à "gerinçonça". Nem parece que a actual Oposição chegue para Costa. As gracinhas dos presentes no Parlamento revertem sempre a favor dele, com muito mais "parlapié" do que Passos ou Cristas.
Mas a Esquerda e Costa já nada podem, diante a opinião pública, contra Marcelo. Em 2017, creio será o tempo de Marcelo deixar as alfinetadas da IPSS vs. jardim de infância laico e começar a dizer coisas mais sérias, claras e duras. Para além da economia e das finanças, até. Ou então Marcelo é esquerdista e a gente não sabia.
Um Ano Novo excelente, cheio de saúde, para todos!
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