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Montenegro disse qualquer coisa sobre o facto do aumento estatístico dos casos de violência doméstica poder resultar mais de um maior reporte que de um aumento do problema.
É uma afirmação perfeitamente banal, pode estar certa ou errada, mas em qualquer domínio da produção de informação se pode admitir que as alterações aos números reportados se podem dever a alterações de substância ou a alterações de reporte (e, por isso, é fundamental manter registos com a mesma base, sempre que é possível, para que possam serr comparáveis).
Os profissionais da indignação, por exemplo, Pedro Nuno Santos e Mariana Mortágua, rasgaram as vestes, que era inaceitável dizer isto e uma falta de respeito pelas vítimas (como se os problemas das vítimas de violência doméstica fossem o que dizem os políticos).
O que acho extraordinário é que Pedro Nuno Santos e Mariana Mortágua, cada um à sua maneira, são responsáveis políticos há tempo suficiente para terem uma quota parte de responsabilidade no governo do país, o que significa que se acreditam que o fenómeno da violência doméstica está a aumentar, isso não é da responsabilidade do governo mais recente, nem dos governos anteriores (os governos não determinam a evolução da sociedade, é a evolução da sociedade que determina os limites do poder dos governos), mas seguramente todas as políticas de combate ao fenómeno, pelas quais eles são parcialmente responsáveis, falharam no seu objectivo de limitar e, se possível, diminuir o problema.
Felizmente, o número de mortes relacionadas com violência doméstica, um indicador menos dependente da percepção do problema e das queixas, não parece dar razão aos profissionais da indignação.
E que tal se ganhassem juízo e preocupassem mais com a realidade que com os discursos?
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