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Quando somamos os resultados de Ana Gomes, Marisa Matias e de João Ferreira , obtemos cerca de 20% dos votos expressos. São apenas 1 em 5. E no entanto, tanto mal conseguem fazer......
O PS, tem alguns socialistas verdadeiros. Daqueles que continuam a militar numa ideologia já desacreditada pela História. A maior parte, serão sociais democratas e outros são do PS, porque sempre o foram. Bom seria que a maioria migrasse para o PSD, que por sua vez fizesse a purga daqueles que são mais á direita do que o centro tão desejado pelo seu Líder, Rui Rio. Hoje, os sociais democratas votam no PS, porque sabem que na sua maioria, os apoiantes do PSD, estão, de facto, mais à direita.
Conseguir-se-ia, desta forma, arrumar a perfeita complicação instalada e passarmos a ter um quadro representativo das grandes correntes ideológicas: os Comunistas, os Socialistas, os Sociais democratas, os Liberais e os Conservadores. Para além, claro está, dos pouco úteis populistas ( bloco de esquerda e Chega) que com uma clarificação talvez perdessem momento. Nada disto vai acontecer rapidamente.
No entretanto, floresce o populismo, ninguém sabe em que vota e, no final, uma pequena minoria, a ala esquerda do PS, os comunistas e o bloco de esquerda, manda nisto tudo. Poucos mas poderosos.
«Bom seria que a maioria migrasse para o PSD, que por sua vez fizesse a purga daqueles que são mais á direita do que o centro tão desejado pelo seu Líder, Rui Rio. Hoje, os sociais democratas votam no PS, porque sabem que na sua maioria, os apoiantes do PSD, estão, de facto, mais à direita. Conseguir-se-ia, desta forma, arrumar a perfeita complicação instalada e passarmos a ter um quadro representativo das grandes correntes ideológicas: os Comunistas, os Socialistas, os Sociais democratas, os Liberais e os Conservadores.»
No meu artigo «Um Presidente por um Rei», publicado no Público em Junho de 2012 e incluído no meu livro «Um Novo Portugal», editado também naquele ano, eu já chamava a atenção para a necessidade de reordenar o espaço ideológico-partidário português, de preferência no âmbito de uma mudança de regime:
«Outro erro de muitos monárquicos portugueses é pensarem e agirem como se os actuais e principais partidos políticos da República tivessem lugar e legitimidade numa Monarquia. Mas não têm. Recorde-se que, aquando da implantação da República, e, depois, dentro desta, nas transições entre primeira, segunda e terceira "versões", quase todos – se não mesmo todos – os partidos que existiam foram extintos e outros foram criados. Assim, porque teria o período posterior à restauração da Monarquia de constituir uma excepção? Portanto, todos os partidos que desde 1974 elegeram deputados para a Assembleia…da República teriam de ser, igualmente, extintos. Isto não quer dizer que deixariam de existir partidos democratas-cristãos, liberais, sociais-democratas, socialistas e até comunistas. Não se trataria tanto de uma ilegalização mas, sim, mais de reconfigurações, de "refundações" partidárias, que teriam a vantagem, entre outras, de corrigir um "desvio à esquerda" no sistema resultante do 25 de Abril de 1974 e que dura até hoje, em que (quase) nenhum partido podia ser de direita e assumir aquilo que de facto era, e é: um partido comunista que é socialista, um partido socialista que é social-democrata, um social-democrata que é liberal, e um "do centro" que é conservador e democrata-cristão. Assim, o CDS-PP poderia absorver a "metade mais à direita" do actual PPD-PSD; a "metade mais à esquerda" deste juntar-se-ia à "metade mais à direita" do actual PS; e a "metade mais à esquerda" deste juntar-se-ia a bloquistas e a comunistas, que poderiam continuar a solidarizar-se com ditadores e terroristas.»
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