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Não acompanho o entusiasmo generalizado com a multiplicação de pequenos partidos em São Bento. Sim, há muitos eleitores que de outra forma não se sentiriam representados, mas também há um maior tribalismo. Em geral, os pequenos partidos querem ser a voz de uma parte da sociedade contra a outra. Não têm um programa: têm inimigos. São partidos identitários, de causas ou mesmo single issue, que dispensam a chatice de falar para a maioria e governar para o bem comum (um conceito, de resto, desprezado pelo pós-modernismo reinante, à esquerda e à direita). Isto é muito claro no caso do PAN ou do Chega, mas também está presente no Livre e na Iniciativa Liberal. Para a IL, todos os outros partidos, do CDS para lá, são "socialistas", o que revela a amplitude da sua visão do mundo. O mesmo se diga do Livre, que invoca como mérito da sua deputada o facto (alheio a qualquer escolha e, portanto, a qualquer mérito) de ser mulher, negra e gaga, sugerindo assim que finalmente estas minorias têm quem as represente no Parlamento. O potencial de tal ideia é infinito, mas adivinho os protestos dos manetas albinos de Sacavém porque o Livre se esqueceu deles.
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