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Dizer mal de quem morreu, não é muito digno. Normalmente representa uma cobardia agredir quem não se pode defender. Esquecer tudo de menos bom que um defunto disse, fez e praticou, poderá ser piedoso, mas não faz qualquer sentido. Será um acto de hipocrisia vazio de significado.
Escrevo, tudo isto, a propósito da morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, e o alarme mediático, pelo facto de Benfica e Sporting, não terem apresentado oficialmente (ou por outra via) condolências ao FC Porto, nem se terem precipitado num elogio fúnebre, vazios de sentido e de sinceridade.
Jorge Nuno Pinto da Costa, todos reconhecem, transformou o FC Porto, de um clube de segundo plano, numa referência inquestionável do futebol português. Teve imensos méritos e deixa uma extraordinária obra feita. Mas não será antidesportivo que, quem tantas vezes justamente perdeu no terreno de jogo, esqueça tudo o resto. Os insultos, provocações antidesportivas, o incitamento ao ódio regional, de que foi o maior expoente no desporto nacional durante décadas. Mal comparado, numa versão menos boçal e poderosa, Pinto da Costa, é um precursor do actual presidente Trump. Mesmo que este último venha a apresentar resultados tão bons quanto Pinto da Costa, também não prevejo comover-me, se ainda cá estiver, quando ele morrer.
PS: Possíveis casos de corrupção desportiva e financeira, ao longo do seu mandato, já não seriam tão originais e exclusivos, mas também não deveriam entusiasmar incondicionalmente quem aqui ainda anda.
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