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É fascinante vermos como cada um interpreta os mesmos factos de forma tão diferente. Um crime brutal de violação, em que uma dezena de pessoas não intervém, nada faz, é visto por uns na perspectiva do fraco valor da vitima, por ser mulher. Por outros, menos preocupado com o género, poderá ser encarado como mais uma manifestação perversa de Estatismo.
Se tivesse sido uma mulher a espancar cruel e barbaramente um homem, sob o olhar impávido de quem assistia,o episodio teria sido menos repugnante? Penso que não.
A bestialidade humana não tem nada de novo. O que começa a ser cada vez mais frequente é a demissão das responsabilidades mais básicas de cada ser humano.
Assiste-se à brutalidade, mas não se intervém. Afinal, não é uma obrigação individual. Compete ao Estado a manutenção da ordem publica, para isso é que se pagam impostos. O individuo, cada vez tem menos liberdade, menos responsabilidade e também menos deveres. O resultado não pode ser bom.
Neste cenário apresentado, o picanço das perspectivas parece ficar encriptado na residual participação social. Na efervescência virtual, tudo se torna vago, até ao esquecimento. São quase inexistentes as opiniões individuais e, quando surgem, o contágio oferece repetições de factos com uma incapacidade brutal de escutar, pensar… O que importa é remexer, seja o que for, para ainda sentirem que existem. Temos, em primeiro plano, a classe política difundida por acontecimentos concretos, com uma oferta das novelas diárias entregues ao arrasto. Assim, naturalmente, vai surgindo o doentio desinteresse que alimenta e afectará o comportamento de tantos figurantes.
É evidente que também existe o medo do algoritmo que está a padronizar a humanidade em plenos ignorantes.
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