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Perderam ontem, vão perder a 18 de Maio

por henrique pereira dos santos, em 24.03.25

mass media.jpg

Já em tempos publiquei este boneco sobre a confiança dos americanos em diferentes instituições.

Não conheço dados destes consistentes para Portugal, mas eu estou convencido de que a confiança das pessoas comuns no jornalismo e nos jornalistas anda manifestamente pelas ruas da amargura e o resultado das eleições de ontem na Madeira são apenas mais um dos sintomas disso.

Ontem havia quem se indignasse com o resultado de Albuquerque, apesar das suspeitas que o rodeiam.

O que não falta é gente a considerar inaceitável que um arguido possa candidatar-se a cargos políticos.

Já em tempos defendi num post, "Miguel Albuquerque fez o que deveria ser feito sempre pelos políticos que se vêem envolvidos em processos judiciais: avaliar politicamente a sua situação e tomar as decisões políticas que entenderem, impedindo que a confusão entre ética e lei, entre exercício de cargos políticos e investigações judiciais, acabem a dar ao sistema de justiça um poder ilegítimo, e aos políticos desculpas para se desresponsabilizarem pelas suas decisões políticas".

Talvez não tenha sido tão claro na principal razão para não se aceitar que as incidências jurídicas de processos devam ter tradução automática nas opções dos políticos, como se houvesse sanções acessórias decorrentes de opções judiciais.

Se se aceitar que António Costa não pode continuar primeiro ministro por causa do famoso parágrafo do comunicado da Procuradoria Geral da República (coisa que não aceito, acho uma trafulhice inventada por António Costa para fugir para Bruxelas sem pagar o ónus reputacional que Durão Barroso pagou, ainda ninguém me explicou por que razão, sem nenhuma alteração, o mesmo parágrafo não impede António Costa de ser Presidente do Conselho Europeu), é inevitável que o Ministério Público acabe condicionado nas suas opções de investigação a políticos, ao saber que a divulgação de diligências de investigação judicial não são apenas isso, diligências de investigação judicial, mas são também condicionamento político desproporcional para os visados.

As dúvidas e as suspeições resolvem-se em eleições e as eleições não lavam nem a reputação, nem a responsabilidade jurídica das pessoas envolvidas, que são matérias a tratar com outros meios.

Aparentemente as pessoas comuns intuem isto de forma mais lúcida que a generalidade do jornalismo, que insiste em funcionar à Ventura, considerando uma vergonha tudo e mais alguma coisa que os jornalistas decidam que é inaceitável.

Perderam estas eleições e vão perder as próximas, senhores jornalistas.


52 comentários

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De Anónimo a 24.03.2025 às 08:51

https://observador.pt/programas/contra-corrente/a-montanha-de-suspeitas-pariu-um-rato-debate/


Para uma informação credivel e com melhores esclarecimentos, aconselho a ouvir a partir do minuto 36.
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De cela.e.sela a 24.03.2025 às 08:55

as campanhas contra políticos do PSD vêm desde Sá Carneiro. 
o jornalismo segue o ditado russo «quem paga manda dançar». qualquer um pode abrir a boca ou escrevinhar a 'sujar papel branco' sem ser escrutinado.
a campanha contra Montenegro diz respeito ao casino Solverde. veremos quem serão os candidatos às novas concessões.
as denúncias para disfarçar e as casas e WCs parecem esconder a ligação CM, Chega, PS 
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De Anónimo a 24.03.2025 às 11:26

Exactamente. Restam poucas dúvidas de que existe uma táctica e um conluio entre o PS-Chega codjuvada  pela CSe já se percebeu que consiste em manterem um clima de suspeição permanente sobre Luis Montenegro.
Portanto, tudo muito bem orquestrado.

Enquanto isso, o país assiste a este jogo sujo e malsão para descredibilizar alguém:
Acusa-se LM e este apresenta as suas justificações e esclarecimentos. Mas sejam eles quais forem, nunca serão suficientes. 
Passa-se para o patamar seguinte: LM tem de prestar ainda mais esclarecimentos. Prestados os esclarecimentos, estes também ainda não dissipam as dúvidas, porque não apagaram as suposições anteriores. 
E mais suposições se levantarão...
E se satisfeitas as dúvidas e as suposições, mais suspeitas se seguirão...
E mais pedidos de esclarecimentos  surgirão, 
E uma após outra,  incessantemente, de suposição em suposição... vai- se desgastando a paciência de ver abrir esta matrioska sem fim. 
No fim veremos quem perde.
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De Manuel Dias a 24.03.2025 às 14:53

Mas, isso é o que todos os partidos políticos fazem, enquanto são oposição, uma vezes com resultados, outras vezes, não. Já lá vão mais de 45 anos. Como diz Marcelo: "isso é a democracia a funcionar". O que me parece é que a responsabilidade política dos governantes, dado a  evolução da sociedade civil. começa a não ter importância. 
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De cela.e.sela a 24.03.2025 às 15:17

nunca se diz se funciona bem ou mal.
«não há pachorra»
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De Anónimo a 24.03.2025 às 09:11

"As dúvidas e as suspeições resolvem-se em eleições", parece-me que essa teoria leva a que existam uns quantos presidentes de camara "embrulhados" em processos judiciais, deputados que roubam malas e até um presidente de camara que já cumpriu pena.
Para mim as duvidas e suspeições resolvem-se em âmbito policial e judicial.
Senão caminhamos para a situação dos grandes traficantes de droga que proporcionam excelentes condições de vida aos habitantes dos locais de onde são originários ou estão radicados.
Nesse locais são excelentes pessoas.
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De henrique pereira dos santos a 24.03.2025 às 09:13

Não tem mesmo vergonha de trincar frases só para defender as suas teses?
"As dúvidas e as suspeições resolvem-se em eleições e as eleições não lavam nem a reputação, nem a responsabilidade jurídica das pessoas envolvidas, que são matérias a tratar com outros meios."
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De Anónimo a 24.03.2025 às 09:23

Não! As eleições não resolvem dúvidas ou suspeições! Estamos fartos de ver criminosos a ganhar eleições! Quando muito pode dizer que as pessoas não querem saber se elegem criminosos, ou não sabem distinguir entre criminosos e gente decente.
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De henrique pereira dos santos a 24.03.2025 às 12:08

Estamos? Quem?
Quais criminosos?
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De Anónimo a 24.03.2025 às 13:21

Cá em Portugal temos o caso de Oeiras. Criminoso. condenado e preso. A saída da prisão não o tornou inocente. Ele alega que foi ilibado mas isso simplesmente não é verdade!
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De henrique pereira dos santos a 24.03.2025 às 16:49

Só um exemplo, o de um condenado que é um exemplo de reinserção social?
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De Anónimo a 24.03.2025 às 13:25

Albuquerque ganhou as eleições. Com isso deixou de ser arguido?! Deixou de ser fortemente suspeito ou ficaram esclarecidas dúvidas (relativamente aos crimes de que está acusado, obviamente)?!
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De henrique pereira dos santos a 24.03.2025 às 16:51

Não, mas isso é uma questão para a justiça investigar, o que não faz sentido é pretender que as eleições não alteram o estatuto jurídico de alguém, mas a alteração do estatuto jurídico deve alterar os direitos políticos.
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De Pedro Gonçalves a 24.03.2025 às 17:10

O presidente do Governo Regional não está acusado de qualquer crime....
É preciso ter cuidado com o que se escreve...
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De Manuel a 24.03.2025 às 13:28

Onde é que há criminosos a ganhar eleições a não ser em regimes totalitarios?
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De Anonimo a 24.03.2025 às 14:42

Portugal não é Oeiras!


Precisamos é de um DOGE.
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De Manuel a 24.03.2025 às 16:37

Conhece o quê de Oeiras?
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De Anonimo a 24.03.2025 às 22:03

Conheço o pres da câmara, um cadastrado.
Mas o país não se deixa enganar
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De Anónimo a 24.03.2025 às 10:12

Escreva melhor, comece por aí.

Penso que queria dizer truncar e não trincar.


Retire a primeira frase do parágrafo, e tem o meu acordo, embora isso seja irrelevante.
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De henrique pereira dos santos a 24.03.2025 às 12:09

Não saberia corrigir quando reparei que tinha escrito trincar em vez de truncar, mas mesmo que pudesse corrigir eu deixaria a gralha, acho que fica com bastante sainete.
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De Anónimo a 24.03.2025 às 10:20

 HPS, não se inquiete com o comentador. Ele revela um problema de analfabetismo funcional. Provavelmente sabe ler e escrever, no sentido de saber juntar as letras e as sílabas, mas o problema é depois não entender patavina nem saber interpretar o que está escrito. 
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De Anónimo a 24.03.2025 às 10:46

Parece-me que o "analfabetismo funcional" não é patologia minha e sim sua, à qual acrescenta o uso de cabresto partidário, que esse, de certeza eu não uso.
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De Anónimo a 24.03.2025 às 12:32

Então, com muita propriedade, direi que é burro sem cabresto. Ainda bem, é sinal de que é manso. 
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De Anónimo a 24.03.2025 às 15:14

Burro? Por não ter partido e pensar por mim mesmo?
Porte-se bem senão, uma vez que assume o uso de cabresto, o seu dono poe-lhe a arreata curta. E já sabe, sempre que se portar mal tem o aziar à sua espera.
Quanto a ser, segundo a sua bazofia, manso, tenho as bandarilhas, capa e demais utensilios para lidar gado bravo como você.
Você deve ser da especie 8421.
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De M.Sousa a 24.03.2025 às 19:59

Ora cá está o sujeito a quem só faltam as penas ...
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De Anónimo a 25.03.2025 às 13:28

Tens razão, tu é que as tens todas.
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De Anónimo a 24.03.2025 às 09:47

O que as pessoas comuns intuem é que o espaço público tem vindo a ser inquinado por certos comentadores, opinadores e determinadas peças jornalísticas que têm uma agenda própria e, como tal, a comunicação social somos intoxicados por um jornalismo engagé, melhor dizendo, de intervenção, uma vez que veiculam informação conveniente às suas causas e assim atingirem objectivos, sejam eles de índole política, social, etc.  
Dando um exemplo concreto que todos percebem intuitivamente: o objectivo que tem estado na ordem do dia  _e todos os interessados concorrem para que ele se concretize_   consiste em "semear" a dúvida nas pessoas, de forma insistente, repetitiva, contínua, sistematizada, mas sobretudo lentamente, demoradamente, para ir minando e desgastando o 1ºMinistro ( até 18/Maio)  de modo a causar-lhe danos que comprometam a sua reputação e honorabilidade.  
A minha percepção intui que o estratagema não vai pegar.
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De Pedro Portugal a 24.03.2025 às 13:49

Creio que, muitas vezes, o jornalista se esquece de que também se lhe aplica o principio democrático da não-discriminação em função da ascendência, etnia, orientação sexual, ... e convicções políticas ou ideológicas. E, por isso, “jornalismo activista" é uma contradição nos seus termos!
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De Manuel Dias a 24.03.2025 às 15:12

Mas isso foi o que o primeiro ministro, antes  fez. Ele e todos os outros anteriores dirigentes de todos os partidos políticos, quando foram oposição.   Não se diz que é essa a sua função, porque se o não fizerem, qualquer que for a forma, são mal vistos, dentro do próprio partido? Perguntem a Rui Rio! Quanto à comunicação social. Se em alguma coisa a comunicação é muito crítica, é na chamada de atenção para  a responsabilidade civil, quando a ética dos políticos pode estar em causa.  Agora, o que se pode perguntar  é se a ética política tem ou não importância na vida dos cidadãos. E parece-me que se começa desvanecer e muito.  
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De Anónimo a 24.03.2025 às 19:18


A CS é um dos problemas graves que temos. Agora com a moda dos comentadores especialistas em tudo e em nada, ficou ainda pior. Somos manipulados e intoxicados. Também há censura, o que é ilegal. O que devemos saber é controlado e também acontece nos blogues. O que é insignificante e o entretenimento predominam. E o povo inculto gosta!
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De Anónimo a 24.03.2025 às 10:10

A pouca vergonha é total , neste burgo quem mais rouba ou mais trafulhices faz mais bem visto fica, porque o povinho continua a ser manipulado pelos vigaristas, mas isto continua desde o tempo de Salazar porque todos estes aldrabões se forem bem escrutinados a sua origem vai dar a esses tempos de má memoria, e quem pensa ao contrario ainda vive com os olhos vedados,          ( sabemos quem isto diz é logo alcunhado de comunista) porque é a lenga lenga daqueles que sempre viveram a conta da exploração do povo trabalhador
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De henrique pereira dos santos a 24.03.2025 às 12:11

Não é preciso ser comunista para escrever o que escreveu, o Chega passa a vida a dizer tolices destas
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De Anónimo a 24.03.2025 às 14:16

Não , não sou da laia do chega e não são tolices ,e  quem chama a isto tolices deve também rever o passado de certas personagens que graça neste burgo `a conta de quem trabalha , e se não vê é porque também não está interessado no que é mais que óbvio o barrete só serve para alguns o chapéu pode ser usado por todos
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De Pedro Gonçalves a 24.03.2025 às 17:13

Também acho que não é preciso ser comunista... Basta ser ignorante!!
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De Anónimo a 24.03.2025 às 17:37

Ignorante há muitos porque  é país deles, mas o pior é que alguns são chicos espertos por isso dizem que outros são ignorantes e o  é dos melhores:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::  projeto do futuro
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De Anónimo a 24.03.2025 às 11:30

Isto é tudo miúfas de pasokarem!
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De Anónimo a 24.03.2025 às 18:03

Até podes chamar de assobio cada um chama aquilo que gosta
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De Manuel Dias a 24.03.2025 às 15:43

Em muitos países europeus, os governantes demitem-se sempre que haja qualquer suspeita que pode colidir com a ética política, mesmo que a dúvida não esteja relacionada com a governação. No nosso país, não. Resiste-se e em novas eleições e até podem obter uma maioria de votos. É um novo ciclo, que se inicia. Até a população não política parece evoluir no sentido de não dar importância a essas suspeitas. É o que se chama a evolução da sociedade.Mas é por isso, que os países,  que dão muito importância à ética política, são considerados desenvolvidos e o nosso, na Europa, está no fim da lista.Mas, isso, que importa?
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De Manuel a 24.03.2025 às 16:40

Quais são esses paises?
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De Pedro Gonçalves a 24.03.2025 às 17:15

Países??? Quais países???
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De Anónimo a 24.03.2025 às 16:33

Pois o António Costa "safou-se" porque trocaram o nome dele com o do outro António Costa (Silva), é que se realmente houve trafulhices o nome de quem as praticou pouco importa, a trafulhice não desaparece por que houve troca de nomes, no máximo iliba o visado errado.


Não acho que o parágrafo tenho sido escrito a pedido do Costa, jamais quereria sair difamado e sem possibilidade de sugerir um sucessor como foi com Durão Barroso. Mas já o nosso presidente é manhoso e pode muito bem ter sido ele a "planear" o sucedido.


Já o ter ido para á Europa apesar de tudo é ver o gangue que lá está, não eleito a decidir os destinos de todos sem qualquer escrutínio.


Já agora ainda em relação ao mercado imobiliário e António Costa facilmente se faz pesquiza sobre os seus negócios, não entendo, os do Costa foram todos varridos, os do atual 1º ministro temos que saber tudo sobre eles.


Gostei particularmente do ultimo parágrafo em que visa os jornalistas de funcionarem á Ventura, os mesmos que não podem com ele.
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De Miguel a 24.03.2025 às 18:47

..quanto mais me bates  ...
... mais gosto de ti ...!

os politicos podem fazer o que entenderem, e o povo pode votar em quem quiser (até podem votar no Miguel Albuquerque, no Isaltino ou até no Montenegro!).

Não (me) perguntem a opinião sobre o povo.
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De Manuel a 24.03.2025 às 20:36

Pois o senhor deve pertencer ao clube dos Santos onde não há Pecadores apenas Anjos. Ainda bem que há gente tão pura e casta capaz de atirar a primeira pedra aos ímpios!
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De Anónimo a 24.03.2025 às 19:10


"a confiança das pessoas comuns no jornalismo e nos jornalistas anda manifestamente pelas ruas da amargura". Se não anda, devia andar. Mas como isto é contra a CS, eles não vão publicar nenhum estudo sobre isto. Vão censurar como fazem com outras coisas. Assim se manipula a opinião pública.

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