Pelo caminho

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Pelo caminho

por Vasco M. Rosa, em 28.02.16

O Bloco de Esquerda já veio tentar emendar a mão, depois da borrada do cartaz demagógico e insultuoso. Louçã & Matias mostraram discordância e preocupação, e isso decidiu tudo; mas a retirada ainda demorou dois dias — durante os quais, creio, António Guterres, um católico, recebeu «sensibilizado e muito reconhecido» (sic) o apoio esquerdista à sua candidatura à presidência das Nações Unidas.

Pergunte-se então ao candidato se subscreve essa campanha publicitária do BE, ou se no seu projecto de ambição pessoal semelhantes apertos de garganta são de somenos — pois o apoio do BE lhe há de valer muitíssimo em contexto internacional...

Caladinho ficou; e a nossa competente classe jornalística, uma vez mais deixou pelo caminho perguntas por fazer.

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4 comentários

De ali kath a 28.02.2016 às 17:14

o sapo mudou de pântano
os refugiados não ganharam nada com a sua belíssima administração

há 10 milhões de estúpidos e só a actrizeca do be é inteligente

De jo a 29.02.2016 às 00:41

Se o próprio BE se referiu à campanha como um erro, que sentido tem perguntar a alguém que não pertence ao BE se concorda com ela?

Acho improvável que Guterres respondesse que achava bem. Se responder que acha mal não está a dizer nada que o BE não tenha dito.

Ou seja é defensor de se fazerem perguntas que embaraçam, porque sim.

Dantes falava-se do internacionalismo comunista para dizer que a esquerda traía a pátria, ao preferir apoiar um comunista estrangeiro a apoiar um português não comunista.
Agora a direita ataca portugueses que concorrem a cargos internacionais, porque antes um bom capitalista que um socialista português.

Não é a terra sem fronteiras é o capitalismo sem pátria.

De m.almeida a 29.02.2016 às 07:51

Pergunte-se, igualmente ao novo PR tão atarefado sempre a mostrar que é católico e amigo das esquerdas o quectem a dizer disto.
Mas como ninguém o incomoda nunca saberemos o que pensa a não ser aquela declaração a proposito da morte de Maria Barroso de que a "mensagem do envagelho é mais de esquerda do que de direita".
infelizmente ninguém ousa confrontar Marcelo com as atitudes que tem ou com o que diz por isso ele pode dizer em campanha que era amigo de Salgado e continuava a ser sem a media lançar logo o rasto de indignação juntamente com a geringonça, por isso a media e a geringonça não se incomodaram com a participação de Relvas junto a Marcelo para organizar a campanha, por isso concluo, nada como ser "intimo" das esquerdas para conseguir nào ser beliscado.
Um perfeito nojo de jornalistas às geringonças.
p.s. - alguém acredita que se Cavaco escolhesse uma Mesquita para participar numa cerimónia qualquer a indignação não teria saído à rua?