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Helena Matos escreveu, no Observador, um texto irónico, cheio de bom senso, sobre as pessoas que não querem abater jacarandás na 5 de Outubro.
Pedro Franco respondeu e as citações que vou fazer são da sua resposta, sobre a qual gostaria de dizer uma coisinha simples.
"o elevado número e da diversidade deste grupo de pessoas que compareceram nessa sessão pública e que foi uma amostra bastante representativa de quem vive em Lisboa"
"Isto é muito mais do que uma questão de mais árvore, menos árvore. É sobre a competência dos técnicos e representantes que administram a nossa cidade e é sobre a transparência com que eles operam. É também sobre visão de cidade e participação cidadã efectiva – dois objectos de desejo político que os autarcas terão de começar a compreender, sob pena de não conseguirem governar."
"O que nós queremos, no final do dia, são decisores que nos representem, que nos defendam e que saibam o que significa ouvir, dialogar e prestar contas."
Pedro Franco, não podia estar mais de acordo consigo, o que é preciso são decisores que nos representem, nos defendam e saibam ouvir e prestar contas.
Onde, aparentemente, discordamos é no significado destes "nos".
O Pedro acha que "nos" diz respeito aos que pensam como o Pedro.
Eu acho que o "nos" diz respeito às pessoas comuns cujas opções se aferem em eleições, e não em números de assinaturas em petições.
Se o Pedro, e todos os muitos que estão convencidos de que são muito melhores que os técnicos e decisores da câmara, e que jamais tomariam decisões tão incompetentes como as tomadas (embora o facto do projecto ser sobretudo escritórios, e não habitação, os incomode menos que substituir jacarandás em fim de vida, coisa que a mim me deixa estupefacto), há uma solução simples, até porque nas autarquias há a possibilidade de haver candidaturas independentes: candidate-se, apresente o seu programa de regeneração técnica e processual da câmara, ganhe as eleições e depois execute o seu projecto.
Pode ser que lhe aconteça como o Sá Fernandes, nunca ganhou nada, mas sempre representou o povo (na opinião dele, claro) e ganhou umas sinecuras que duraram anos, onde, aparentemente, não se distinguiu particularmente dos outros eleitos (não conheço Sá Fernandes, da única vez que tive um contacto com Sá Fernandes foi porque me ligou, tentando responder a um artigo em que eu tinha protestado com o facto do Fundo Ambiental estoirar o dinheiro disponível para a biodiversidade numa exposição em Lisboa e nuns passadiços em Serralves, decisão cujas virtudes me garantia que iriam ser visiveis nos anos seguintes, com o aumento estratosférico de visitantes das nossas áreas protegidas que resultariam da dita exposição, o que, evidententemente, nunca se verificou nem seria de esperar, para qualquer pessoa com um mínimo de bom senso).
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