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Esta é uma fotografia de 2008, e - a acreditar no que se disse agora da viagem de Trump ao Iraque - mostra Obama, ainda senador, «a fazer campanha eleitoral junto das Forças Armadas».
Esta é uma fotografia de 2012, e mostra a primeira dama, Michelle Obama - segundo o que se diz agora da viagem de Trump ao Iraque - «a fazer campanha eleitoral junto das Forças Armadas» nos EUA.
A primeira fotografia também mostra - segundo o que se diz agora da viagem de Trump ao Iraque - Obama a revelar as caras de soldados em localizações e missões secretas.
Seguidamente, alguns pormenores que era fácil verificar, mas os palermas de serviço nos media não verificaram, porque leram a Newsweek ou o Guardian e ficaram muito excitados:
- toda a gente sabia que há Navy Seals no Iraque; a sua presença não é secreta (covert); se fosse «covert» nunca apareceriam, nem perante o presidente, porque «covert» significa a possibilidade de negar a autoria de qualquer acção ou sequer a presença;
- os militares que aparecem junto a Trump na foto do seu tweet não são Seals, são da 3ª divisão de infantaria;
- e sim, é claro que depois de criticarem Trump por nunca ter visitado tropas americanas destacadas para teatros de guerra, os media das fake news necessitavam agora de criticar Trump por ter visitado tropas americanas destacadas para teatros de guerra. Passarão a seguir para a «construção do muro» que, no entanto, já está meio construído por Clinton e Obama. Estes jornalistas estão próximos em sagacidade e conhecimento daquele rapper que comparava o muro EUA/México ao Muro de Berlim «construído pelos nazis», ou da infeliz que o comparava à muralha de Adriano (a qual, para infortúnio dela, serviu integralmente os seus propósitos).
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