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O Observador faz hoje um ano.
Há um ano e um dia já o fervor esquerdista do Público era ridicularizado três vezes por semana por Vasco Pulido Valente na última página do ... Público.
Há um ano e um dia Sic, SicN, TSF, Antena1 eram deixadas à solta na ridícula manipulação de todos os indicadores económicos, na persistente ocultação de todo o facto, opinião ou notícia que pudesse ser desfavorável à esquerda, na promoção a dimensões absurdas de qualquer minudência que lhes parecesse torpedear o governo.
Há um ano e um dia Medina Carreira, no sector de televisão paga da TVi, punha a ridículo perante audiências restritas (e a perplexidade de uma directora) os dislates que a TVi propagava para audiências recorde no canal aberto.
Há um ano e um dia o Expresso, sobrevivo a velhas manchetes mentirosas sobre o controlo do défice pelos socialistas e sobre a não-vinda do FMI (na véspera de ele vir), balançava entre a obtusidade de N. Santos, o fervor de novo convertido de P. S. Guerreiro, e a tentativa de promover mínimos de seriedade de R. Costa.
Há poucos dias menos que um ano DN e JN aderiram a este mundo de unanimismo esquerdista manipulador e mentiroso. Numa Europa em mudança, os media portugueses acolhiam-se às trincheiras do enviesamento e do atraso. Pela primeira vez o Parlamento Europeu tinha, há cerca de um ano, uma maioria de direita, mas os media portugueses insistiam no seu velho mundo aparte.
O Observador foi moderno não apenas por escolher como meio a Net (onde outros chegarão, mas não por opção, antes por desespero). Foi moderno por quebrar com o unanimismo, a manipulação, a omissão, o desequilíbrio de critérios. A única crítica que faço ao Observador é que por vezes se sinta tentado a seguir o mainstream, a obedecer à sua agenda, a ser corporativamente como os outros. Faz sempre mal quando faz isso porque os outros não são referência que se cheire. De resto -- e na maior parte do tempo e dos temas -- parabéns ao Observador pela inovação, a coragem, a qualidade, os colunistas e o oxigénio.
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